XP ajusta carteira de FIIs e inclui TGAR11; veja os escolhidos do mês


A XP Investimentos promoveu ajustes em sua Carteira Viva de Renda com FIIs para o mês de julho, com destaque para a inclusão do fundo TGAR11.

Voltada a investidores com maior tolerância ao risco e foco em geração de renda mensal, a carteira é composta por 20 fundos selecionados com base em critérios quantitativos, como crescimento de patrimônio líquido, estabilidade no pagamento de dividendos, liquidez e momento de mercado.
A estratégia, que divide a alocação entre os segmentos de papel, tijolo, híbridos, FoFs e outros, aumentou sua exposição aos fundos híbridos em 2,1 pontos percentuais. Em contrapartida, os fundos de papel e tijolo foram reduzidos em 1,6 e 0,5 ponto percentual, respectivamente.

No acumulado dos últimos 12 meses, a Carteira Viva com FIIs apresentou uma valorização de 6,2%, superando o desempenho do IFIX no mesmo período (4,7%). Já o dividend yield anualizado da carteira ficou em 13,6%, contra 14,2% do índice de referência.
FIIs anunciam novos dividendos; TGAR11 se destaca com rendimento acima de 1%
Os fundos imobiliários TGAR11, GARE11 e GGRC11 divulgaram os valores de dividendos que serão pagos aos cotistas em julho, referentes ao desempenho de junho.
Entre os destaques, está o TGAR11, com distribuição de R$ 1,00 por cota, o que representa um dividend yield mensal de 1,08%. O pagamento será feito no dia 14 de julho para os investidores posicionados até 30 de junho.
Já o GARE11 informou a distribuição de R$ 0,083 por cota, com yield mensal de 0,92%, também com base nos resultados de junho. O fundo tem foco em ativos híbridos e segue com uma estratégia ativa de geração de renda.
O GGRC11, que atua no segmento logístico, pagará R$ 0,105 por cota no próximo dia 8. Terão direito aos proventos os investidores com posição registrada até 1º de julho. O fundo vem mantendo sua política de distribuição consistente.
FIIs continuam em alta mesmo com Selic elevada
O mercado de fundos imobiliários continua se mostrando uma opção relevante de investimentos, mesmo num cenário desfavorável, com a Selic em 15%, maior índice dos últimos 19 anos. Dados do mercado apontam uma captação de cerca de R$ 18 bilhões em ofertas de emissão de cotas, e o IFIX perto de suas máximas históricas.
Para o professor Marcos Baroni, head de FIIs da Suno, o mercado passou nos últimos meses por um movimento de depuração. A partir de setembro, quando o Copom iniciou o processo de alta da Selic, o IFIX entrou em espiral de queda por cinco meses, impactando o preço dos fundos na bolsa.