Santander recomenda 13 fundos imobiliários para julho; confira as escolhas

Redação FIIs

• 04/07/2025 às 16:23
• 3 minutos de leitura

Atualizado em: 04/07/2025 às 16:23

O Santander divulgou a atualização mensal de sua carteira recomendada de fundos imobiliários (FIIs) para julho, destacando a entrada do FII BTHF11.

Segundo o relatório do banco, o BTHF11 conta com uma estratégia diversificada que combina investimentos em cotas de FIIs, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e ativos reais.

Um dos pontos considerados mais atrativos pelos analistas do Santander é o desconto de 14% sobre o valor patrimonial do fundo imobiliário, percentual superior ao observado entre seus pares.

Com cerca de 55% do patrimônio líquido alocado em FIIs, a visão do banco é de que o BTHF11 ainda pode se beneficiar da valorização dessas posições, aumentando seu potencial de geração de rendimentos.

A estimativa do Santander para o dividend yield do fundo imobiliário BTHF11 nos próximos 12 meses é de 12,6%. Outro fator considerado positivo pela equipe é o ingresso do FII no IFIX, índice de referência dos FIIs negociados na bolsa, algo que pode impulsionar a visibilidade e a liquidez do ativo.

Para viabilizar a inclusão do BTHF11 na carteira, o Santander optou por ajustes pontuais nas participações de outros três fundos. Assim, o VGHF11 teve seu peso reduzido em 2,5 pontos percentuais, o TRXF11 sofreu corte de 2,0 pontos, enquanto o KNHF11 foi ajustado em 1,0 ponto percentual.

Ainda assim, a recomendação de compra para esses fundos imobiliários foi mantida, pois continuam sendo vistos como boas oportunidades, mesmo com alocações ligeiramente menores na carteira de FIIs.

Veja a composição da carteira de fundos imobiliários do Santander:

O que motivou a inclusão do BTHF11 na carteira de fundos imobiliários?

O fundo imobiliário BTHF11 conta com uma estratégia ampla no setor imobiliário, unindo diferentes tipos de ativos em um portfólio bem distribuído. Atualmente, o fundo aloca 55% de seu patrimônio líquido em cotas de outros FIIs, sendo 28% em fundos de tijolo e 27% em fundos de papel.

Além disso, o BTHF11 destina 19% a imóveis físicos, 16% a CRIs e mantém 11% em caixa. Entre os principais atrativos do FII está o seu desconto de mercado, de modo que o valor das cotas é negociado com deságio de 14% em relação ao valor patrimonial, percentual superior ao de seus pares.

Para os próximos 12 meses, a projeção do Santander é de um dividend yield em torno de 12,6% para o FII. Outro fator positivo é a recente inclusão do fundo no IFIX, índice de referência dos fundos imobiliários listados na B3.

Apesar disso, alguns pontos merecem atenção. Cerca de 20% do patrimônio está aplicado em fundos geridos pela própria gestora do BTHF11, o que pode suscitar preocupações quanto a potenciais conflitos de interesse. Além disso, o fundo depende dos resultados dos ativos sob sua gestão, o que reforça sua natureza ativa e sujeita seus resultados a uma maior volatilidade.

Também existe o risco de inadimplência associado a CRIs e fundos de CRIs que compõem aproximadamente 43% da carteira, o que pode levar a atrasos nos pagamentos ou necessidade de renegociações. Apesar disso, o BTHF11 foi incluído na carteira de fundos imobiliários do Santander.