Fundo imobiliário SNME11 tem dividendos de 14,6% e supera benchmarks

Fundo imobiliário SNME11 tem dividendos de 14,6% e supera benchmarks
fundo imobiliário SNME11 obteve um retorno patrimonial de 2% em junho - Foto: iiStock

O fundo imobiliário SNME11, que atua no segmento multiestratégia com gestão da Suno Asset, obteve um retorno patrimonial de 2% em junho. Com isso, superou benchmarks como o IFIX, que teve alta de 0,63% no mês, e o índice IPCA + IMA-B, que foi de 0,84%.

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“O fundo foi além das expectativas dos agentes de mercado”, afirmou Gerardo Azevedo, analista de crédito da Suno Asset, durante live da gestora no YouTube. O fundo finalizou o período com um alfa de 3,38% sobre o IPCA + IMA-B e de 16,18% em relação ao IFIX.

Os dividendos do mês foram mantidos no patamar de R$ 0,11, o que representa um dividend yield anualizado na casa de 14,61%. 

Os analistas abordaram na live operações complexas de arbitragem realizadas pela gestão envolvendo os fundos BARI11 e CVBI11, ambos do Patria Investimentos. Os investidores receberam cotas do CVBI11 como parte do processo de incorporação e liquidação do BARI11.

Foi criada, assim, uma oportunidade de arbitragem através de estratégias de ‘long and short’. “Essa estratégia, ao longo do tempo, permite capturar ineficiências de mercado, o que pode ser bastante lucrativo para o fundo”, destacou o analista Bruno Zocchi. O CVBI11 vai unificar os portfólios do BARI11 e também do PLCR11.

Fundo imobiliário SNME11: mais sobre o portfólio de CRIs

Com patrimônio líquido de R$ 71,9 milhões, o SNME11 tem maior liberdade de gestão de sua carteira porque o mandato híbrido permite a aquisição de qualquer ativo ligado ao mercado imobiliário. Ao fim de junho, o portfólio tinha maior concentração em cotas de outros FIIs, com 45% do PL, seguido de CRIs pulverizados, com 27%.

Sobre os CRIs, a expectativa é que proporcionem uma base sólida, especialmente alguns que têm obras com previsão de término já no início do próximo ano. Um dos pontos abordados foi o anúncio de um levantamento de capital pelo CRI Gafisa, que prevê captar cerca de R$ 140 milhões para concluir empreendimentos.

Segundo Zochi, esse tipo de operação tem o objetivo de otimizar retornos e aproveitar oportunidades de mercado. “A administração da Gafisa tem mostrado resiliência no mercado, com experiências positivas na captação de recursos em momentos de necessidade”, concluiu o analista sobre um dos devedores na carteira do fundo imobiliário SNME11.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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