RBRY11: fundo imobiliário movimenta R$ 52 milhões entre vendas e novas alocações

RBRY11: fundo imobiliário movimenta R$ 52 milhões entre vendas e novas alocações
Fundos Imobiliários. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário RBRY11 registrou em agosto um resultado de R$ 12,8 milhões e distribuição de R$ 1,25 por cota aos investidores. O rendimento equivale a um dividend yield anualizado de 17,26% sobre o valor de mercado da época, correspondente a uma rentabilidade ajustada de CDI + 2,64% ao ano.

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No mês, o fundo realizou um investimento primário de R$ 38 milhões no CRI FGR III, operação atrelada a CDI + 3,30% a.a. que conta com garantias robustas, como alienação fiduciária de cotas de SPE, cessão de recebíveis e aval da própria FGR, empresa com mais de 30 anos de atuação no desenvolvimento de condomínios horizontais de alto padrão.

Em paralelo, houve uma venda parcial de R$ 14 milhões no CRI Creditas II Sênior, remunerado a IPCA + 9,52% a.a., movimento que reforça a estratégia de aumentar a exposição a ativos indexados ao CDI.

Ao final de agosto, a carteira do RBRY11 somava 42 operações, todas em dia com suas obrigações financeiras. Desse total, 95% foram ancoradas pela própria RBR Asset, gestora do FII, destacando a atuação ativa da empresa na originação e estruturação dos instrumentos de crédito.

O portfólio apresenta LTV médio próximo a 61% e sólidas garantias imobiliárias, com destaque para ativos localizados no estado de São Paulo (40%), dos quais 22% em regiões prime da capital, como Faria Lima, Jardins e Pinheiros.

Fundo imobiliário RBRY11 mantém rating de operação após revisão

O fundo imobiliário RBRY11 divulgou também sua atualização periódica de ratings internos, que avaliam o risco das operações de CRIs da carteira.

O processo segue o modelo proprietário da gestora, que classifica os ativos em uma escala que vai de AAA até D, considerando parâmetros objetivos de crédito e garantias.

Segundo a RBR, as análises buscam identificar antecipadamente possíveis contratempos que, se não tratados, poderiam resultar em deterioração de crédito.

O monitoramento é contínuo, com revisões programadas a cada 12 meses ou de forma extraordinária, caso ocorram eventos relevantes que impactem a qualidade das operações. Atualmente, 100% da carteira está adimplente com suas obrigações financeiras.

Na revisão mais recente, o destaque foi para o CRI Conx, que representa R$ 29,4 milhões de exposição – o equivalente a 2,3% do patrimônio líquido do fundo imobiliário. O ativo manteve a nota A, sustentado por fundamentos sólidos, reforço das garantias e um nível de LTV considerado confortável, o que preserva a saúde da operação.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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