HGCR11 lucra mais de R$ 15 milhões e divulga novas movimentações na carteira de CRIs


O fundo imobiliário HGCR11 encerrou setembro com um lucro de R$ 15,285 milhões, impulsionado por um faturamento total de R$ 15,957 milhões.

As receitas do HGCR11 provenientes de juros e correção monetária de CRIs representaram a maior parte do resultado, alcançando R$ 14,404 milhões, enquanto as despesas mensais ficaram em aproximadamente R$ 1,005 milhão.
Os investidores receberão R$ 1,05 por cota em dividendos do HGCR11, com pagamento previsto para 14 de outubro, com base na posição de 30 de setembro.
O resultado em caixa de setembro atingiu R$ 0,99 por cota, com contribuição positiva de vários eventos. Entre eles, a amortização extraordinária do CRI Sforza IPCA, decorrente da venda de imóveis, trouxe um ganho de R$ 0,05 por cota.
Além disso, a venda e recompra do CRI BR 12 Sub, no valor de R$ 10 milhões, possibilitou o reconhecimento de R$ 0,04 por cota em correção monetária acumulada.
O FII HGCR11 também recebeu prêmios equivalentes a R$ 0,01 por cota de títulos como Mega Moda, JFL Ipês, EBM, Ecopark II e BHG Salvador.
Por outro lado, houve prejuízo caixa de R$ 0,01 por cota, em virtude da liquidação do FII BARI11, parte quitada em dinheiro e parte em cotas de PCIP11 (antigo CVBI11).
Com base na distribuição de R$ 0,99 por cota, o HGCR11 encerrou setembro com um resultado acumulado e não distribuído de R$ 0,72 por cota, ante R$ 0,78 em agosto.
O saldo de inflação acruada recuou levemente, passando de R$ 1,35 para R$ 1,30 por cota, o que totaliza R$ 2,02 por cota somando ambos os indicadores.
Movimentações da carteira do HGCR11
Durante setembro, o fundo imobiliário HGCR11 integralizou R$ 10 milhões no CRI Ecopark II, remunerado a IPCA + 8,75% ao ano. A operação financia a expansão de um centro logístico em Curitiba (PR), cuja primeira fase, também apoiada pelo HGCR11, está 100% locada e gera receitas suficientes para sustentar o fluxo de pagamentos do novo CRI.
O título conta com garantias robustas, como alienação fiduciária do imóvel e das cotas da SPE, cessão de fluxos de locação, aval dos sócios, e fundos de reserva para pagamento e despesas. O volume total da operação é de R$ 75 milhões, com R$ 35 milhões já liberados até o momento, conforme o avanço das obras.
A carteira do fundo HGCR11 também passou por movimentações táticas, como a venda e recompra do CRI BR 12 Sub, responsável por gerar R$ 0,04 por cota em resultado de inflação acumulada, além de vendas pontuais do CRI Iguatemi Fortaleza Sênior, cuja negociação proporcionou R$ 0,001 por cota de retorno.
Outro destaque do FII foi o recebimento de R$ 2,4 milhões em amortizações extraordinárias referentes aos CRIs JFL Ipês e JFL Ipês II, com 80% e 20% do total, respectivamente.
Ao fim de setembro, o HGCR11 mantinha R$ 37 milhões aplicados em operações compromissadas de CRIs (venda com compromisso de recompra), o que representa 2,5% do patrimônio líquido do fundo.