RBVA11: fundo imobiliário amplia lucro e vende ativos com ganho de 76%


O fundo imobiliário RBVA11 apresentou lucro líquido de R$ 12,736 milhões em setembro, uma alta de 24,8% frente a agosto, quando o lucro foi de R$ 10,205 milhões. O desempenho reflete a consolidação de receitas operacionais e eficiência na alocação de capital, sustentando o ritmo de distribuição aos cotistas.

O movimento reforça a tese do fundo em reciclagem de portfólio e captura de ganhos de capital. No mês passado, o resultado imobiliário somou R$ 14,151 milhões, enquanto o resultado financeiro ficou próximo de R$ 1,172 milhão. Os gastos operacionais atingiram R$ 2,587 milhões. O time de gestão da Rio Bravo destaca a disciplina na execução de vendas e a busca por ativos com perfil de renda resiliente.
Entre os eventos subsequentes, a venda de dois ativos — Barra Funda (SP) e Rua Nilo Peçanha (RJ), ambos locados à Caixa — totalizou R$ 13,5 milhões, com lucro de R$ 5,328 milhões, equivalentes a R$ 0,034 por cota. O preço transacionado superou em 76% o custo histórico e convergiu com o laudo patrimonial mais recente, validando a precificação de mercado.
A operação gerou TIR anual de 15,2% no imóvel da Barra Funda e 21,2% no Nilo Peçanha ao longo de 13 anos de posse. O recebimento foi estruturado em três parcelas: 47% à vista (R$ 6,4 milhões), 26% em 30 dias (R$ 3,5 milhões) e 27% em 12 prestações mensais de R$ 300 mil, corrigidas pelo IPCA. Essa estrutura favorece o fluxo de caixa e reduz risco de crédito.
Fundo imobiliário RBVA11: mais sobre as vendas
Desde o início da reciclagem patrimonial, o fundo já concluiu a venda de 24 imóveis, priorizando operações com ganho de capital. Como efeito, fortalece a capacidade de manter distribuição consistente e de realocar recursos em oportunidades com melhor relação risco-retorno. Entre as iniciativas recentes, houve o distrato de locação de duas agências da Caixa: Mutinga (Osasco) e Italianos (São Paulo), ambas em aviso prévio.
O impacto negativo da desocupação deve ocorrer a partir de março de 2026, estimado em R$ 0,001 por cota no resultado recorrente, mitigado pelo pipeline de alocação. Em paralelo, o projeto BTS Portobello segue em ritmo acelerado, com 73,6% das obras concluídas, reforçando a estratégia de desenvolvimento com contratos de longo prazo.
Com esse conjunto de movimentos, o fundo imobiliário RBVA11 mantém trajetória de resultados sustentáveis e distribuição alinhada às expectativas.