PSEC11: antigo RVBI11 divulga salto de 41% em seu lucro; saiba quanto foi gerado
O fundo imobiliário PSEC11, antigo RVBI11, anunciou um resultado de R$ 11,512 milhões em outubro, o que representa um aumento de 41,1% em relação ao resultado distribuível de setembro, que havia sido de R$ 8,158 milhões.
As receitas do mês de outubro somaram R$ 5,88 milhões, contrapostas por despesas que foram de R$ 551,2 mil. A distribuição de dividendos do PSEC11 aos cotistas foi de R$ 0,70 por cota, valor pago desde o início de 2025.
Para manter o rendimento, foram usadas reservas, no montante de cerca de R$ 0,07 por cota de, diante do descompasso temporário entre caixa e competência advinda da migração dos ativos de HGFF11 e BPFF11, concluída nos primeiros dias de outubro.
Ao mesmo tempo, o resultado recorrente do PSEC11 sofreu influência da queda na distribuição dos fundos de CRI diante do IPCA negativo de agosto (-0,11%) e abaixo do esperado em setembro (+0,48%).
Retorno patrimonial do PSEC11 supera o IFIX
Outubro marcou o primeiro passo do fundo imobiliário PSEC11 após a consolidação das carteiras de HGFF11 e BPFF11. O fundo entregou retorno patrimonial de +0,4%, superando o IFIX (+0,1%).
No entanto, o comportamento no mercado secundário foi oposto, já que as cotas caíram 5,1%, pressionando o P/VP para 0,82x, abaixo da média histórica de 0,91x.
Desde sua criação, em fevereiro de 2020, o FII PSEC11 acumula alpha de +165% frente ao IFIX, com retorno patrimonial total de 29,0%, ante 17,5% do índice.
Segundo a gestão, o bom resultado patrimonial recente está ligado à maior exposição a fundos de tijolo (62%), classe que tende a antecipar movimentos positivos quando o mercado percebe que a Selic pode ter atingido seu ponto máximo.
Esse cenário favorece a reprecificação dos ativos físicos e mantém um dividend yield atrativo, superior a inflação +10% ao ano.
Já o recuo das cotas é associado à volatilidade típica após processos de fusão, quando cotistas dos fundos incorporados realizam vendas no curto prazo.
Diante de um mercado que se manteve lateral em outubro, após a forte alta de 3,3% em setembro, a gestão adotou postura conservadora no giro de portfólio, realizando apenas vendas selecionadas.
O movimento mais intenso deve ocorrer em novembro, com foco tanto na captura de ganho de capital quanto na reorganização da carteira, hoje formada por mais de 100 posições em razão da consolidação. O plano do PSEC11 é reduzir o número para algo entre 40 e 50 posições líquidas ao longo dos próximos seis meses.
