O fato de investir em imóveis ainda é um comportamento tradicional entre os brasileiros que procuram um “porto seguro” para o seu capital.
Não é de hoje que esse comportamento é observado entre a população brasileira. Quem nunca ouviu dos mais idosos a seguinte frase: “Investir em imóveis é a melhor coisa que você pode fazer com seu dinheiro”.
Investir em imóveis é seguro, pode ser passado de geração a geração e ainda gera renda passiva através de aluguel. Contudo, e a liquidez? O que fazer quando precisar vendê-lo com urgência?
Fundos Imobiliários: Um investimento coletivo e muito rentável
Fundos de investimento imobiliário, ou simplesmente FIIs, são grupos fechados de investidores que se utilizam do capital próprio para investir no setor imobiliário.
Os imóveis adquiridos pelo FII – Fundos de Tijolo – obterão renda com a locação, venda ou arrendamento.
Contudo, se esse fundo aplica em títulos de renda fixa – Fundos de Papel – os lucros do fundo se atribuirá aos rendimentos dos títulos.
Existem atualmente cerca de 231 fundos imobiliários listados em bolsa, dos quais 100 possuem, em média, liquidez diária para negociação.
Se você adquire cotas de um determinado FII, você se torna uma espécie de “sócio” do fundo, e consequentemente obtém o direito de participar da distribuição dos lucros.
Cada um dos fundos imobiliários tem, por obrigação, que entregar aos cotistas o mínimo de 95% do rendimento mensal dos ativos em carteira.
Por exemplo: Se um FII obteve um rendimento líquido de R$ 1 milhão no mês, então ele tem o dever de entregar aos cotistas R$ 950 mil. Esse montante será distribuído de acordo com a quantidade de cotas que cada investidor possuir.
Você pode investir em vários segmentos no mercado de FIIs
Existem atualmente 4 segmentos de fundos imobiliários, separados de acordo com as seguintes categorias:
Para entender mais sobre os fundos imobiliários, leia o artigo sobre o que é FII.
Quando vale a pena investir em Fundos Imobiliários?
Segue abaixo alguns motivos que trazem os fundos imobiliários como um excelente investimento.
- Baixo valor de investimento: Com um valor pequeno, você consegue aplicar em um fundo com um portfólio diversificado de imóveis. Esse valor é equivalente ao valor de 1 cota. Existem FIIs em que o valor da cota é de apenas R$ 10,00.
- Diversificação dos ativos: Com o dinheiro para comprar uma casa, por exemplo, dá para comprar cotas em diversos fundos, que investem em muitos ativos. Com isso você dilui o risco e melhora sua rentabilidade.
- Isenção de Imposto de Renda: Os rendimentos mensais dos fundos são isentos de IR. Você só paga o imposto se vender suas cotas por um preço maior do que comprou.
- Isenção de taxa de custódia e corretagem: A maioria das corretoras que negociam FIIs não cobram taxa pela compra e venda das cotas, muito menos pela custódia desses ativos em carteira.
Todas essas informações nos fazem crer que investir em fundos imobiliários é sim uma opção a ser considerada para compor uma carteira diversificada e equilibrada nos investimentos.
O que considerar ao investir em imóveis
Se você sente a sensação de segurança ao comprar um imóvel físico, lembre-se que este tipo de negócio não está imune a perdas.
Se por um lado os fundos imobiliários possuem taxas de administração baixíssimas, os imóveis físicos requerem manutenção periódica. Além do mais incidem sobre esse bem o IPTU, condomínio, desgaste com inquilino, e por aí vai.
Investir em imóveis não é mais o melhor investimento no mercado imobiliário
Se a intenção é investir para obter lucros ao longo do tempo, comprar apenas um imóvel não é mais a melhor opção.
Investir em fundos imobiliários, definitivamente, é a melhor escolha. Um modelo de aplicação que cabe no bolso de todo cidadão trabalhador brasileiro.