VGHF11 divulga menor dividendo dos últimos 12 meses; veja o valor
O fundo imobiliário VGHF11 anunciou a distribuição de R$ 0,08 por cota em dividendos, com pagamento marcado para 7 de outubro de 2025.
A data de corte foi 30 de setembro. O valor dos dividendos do VGHF11 representa uma redução em relação ao mês anterior e marca o menor patamar de rendimentos do fundo nos últimos 12 meses.
Considerando a cotação de fechamento de setembro, de R$ 7,80, o dividendo corresponde a um dividend yield mensal de 1,02%.
Nos últimos 12 meses, o VGHF11 acumulou R$ 1,08 por cota em proventos, enquanto a média dos últimos dois anos é de R$ 0,0915 por cota.
Estrutura da carteira e movimentações recentes do VGHF11
O fundo imobiliário VGHF11 terminou agosto de 2025 com praticamente todo o seu patrimônio líquido direcionado a ativos-alvo.
A alocação chegou a 103,2% do PL, distribuída em 139 operações, o que representa um montante investido de R$ 1,449,8 bilhão.
Parte dos recursos também estava aplicada em operações compromissadas reversas de CRIs, equivalentes a R$ 57,5 milhões, cerca de 4,1% do patrimônio, remuneradas a CDI + 0,8% ao ano, além de posições em instrumentos de caixa.
O desempenho positivo da carteira de CRIs atrelados ao IPCA, favorecida pelo fechamento das taxas das NTN-B, impactou diretamente no patrimônio líquido, que registrou valorização de aproximadamente R$ 0,03 por cota ao longo do mês.
Dentre as últimas mudanças relevantes do FII VGHF11, a carteira VALOR, responsável por operações de maior potencial de ganho, reduziu sua participação para 42% dos ativos-alvo após vendas líquidas de R$ 24 milhões em FIIs e ações, operações que resultaram em ganhos de capital para o fundo.
Em contrapartida, a carteira RENDA ampliou sua participação para 58% do total, com aquisições líquidas de R$ 7,8 milhões em CRIs e FIIs.
A gestão do VGHF11 relatou que os CRIs da Selina permanecem inadimplentes desde fevereiro e estão registrados a zero no portfólio, sem previsão de solução. Outro ponto de atenção é o CRI Guaicurus, cuja alienação dos terrenos vinculados depende de diligências e da resolução de pendências jurídicas.
