VRTA11 e CPTS11 são os destaques do Bom Dia FIIs (11/05)

VRTA11 e CPTS11 são os destaques do Bom Dia FIIs (11/05)

O‌‌‌ ‌‌‌‌‌‌IFIX‌‌‌‌‌‌ ‌‌fechou‌‌ ‌‌‌a‌‌‌ ‌‌‌última‌‌‌ quarta-feira‌‌‌ ‌‌‌(11)‌‌‌ ‌‌‌em‌‌ queda de 0,06%,‌‌‌ ‌‌terminando‌‌ ‌‌‌o‌‌‌ ‌‌‌dia‌‌‌ ‌‌‌em‌‌ ‌‌2.764 pontos.‌‌‌ ‌‌‌No‌‌‌ ‌‌‌acumulado‌‌‌ ‌‌‌do‌‌‌ ‌‌‌mês‌‌‌ ‌‌‌de‌‌‌ maio ‌‌‌e‌‌‌ ‌‌‌do‌‌‌ ‌‌‌ano‌‌‌ ‌‌‌de‌‌‌ ‌‌‌2022,‌‌‌ ‌‌‌a‌‌‌ ‌‌‌variação‌‌‌ ‌‌‌do‌‌‌ ‌‌‌índice‌‌‌ ‌‌‌é‌‌‌ ‌‌‌de‌‌‌ -1,74 ‌‌‌e‌‌‌ -1,45%‌‌,‌‌‌ ‌‌‌respectivamente.‌‌‌ ‌Em resumo, VRTA11 explicou seus novos investimentos após emissão cotas. Além disso, o CPTS11, que fechou em alta de 1,16% ontem, teve sua estratégia explicada pelo analista Marcos Baroni. 

Confira‌‌ ‌‌as‌‌ ‌‌principais‌‌ ‌‌notícias‌‌ ‌‌do‌‌ ‌‌mercado‌‌ ‌‌de‌‌ ‌‌FIIs:‌‌

Fundo Imobiliário VRTA11 aproveita emissão de cotas para novas aquisições

O Fundo de Investimento Imobiliário Fator Verità (VRTA11), administrado pelo Banco Fator S.A. e gestado pelo Fator Administração de Recursos, divulgou nesta quarta-feira (11) o seu relatório gerencial do mês de abril, no qual descreveu seus resultados. Além disso, o fundo mostrou seus investimentos após emissão de cotas.

Os dividendos do VRTA11 foram de R$1,20 por cota, o que equivale a um dividend yield de 1,23% sobre a cota patrimonial. Na verdade, o yield anualizado do fundo está 15,86%. Confira na tabela abaixo:

VRTA11

Novos investimentos

O fundo fechou o mês de abril a sua 8ª emissão de cotas, com a subscrição de 3.152.584 cotas, no volume de quase R$ 300 milhões. Aproveitando a oferta de cotas, o VRTA11 fez investimentos de R$ 5 milhões, entrando na oferta do RBRY11.

O VRTA11 também foi ao mercado secundário, alocando seu “novo capital” em operações estratégias. Deste modo, o fundo comprou R$20 milhões do CRI Bem Brasil e R$ 20 milhões do CRI Shoppings Vinci. As taxas de retorno desses ativos são, respectivamente, IPCA +5,71% e a IPCA + 6,25%. 

No fim do mês passado, o fundo fechou o mês com 47 milhões em caixa, ou seja, com 3,65% do seu patrimônio líquido. A gestora disse que o objetivo é destinar esse recurso ao pagamento dos dividendos e alocação de CRIs que estão dentro da programação de investimentos (pipeline) do fundo. 

Já no início deste mês de maio, o VRTA11 realizou lucro de uma posição, vendendo o CRI Direcional, no volume de R$20 milhões, a taxa de IPCA +8,61%.  

O fundo Fator Verità é um fundo de investimento imobiliário constituído sob a forma de condomínio fechado que visa a aquisição de ativos financeiros de base imobiliária como CRIs, FIIs e outros ativos imobiliários de renda fixa.

CPTS11: analista explica a estratégia do fundo e dá sua opinião 

O FII Capitânia Securities II (CPTS11) com gestão da Capitânia Investimentos foi um dos fundos imobiliários com maior presença nas carteiras recomendadas deste mês. Porém, muitos investidores não conhecem as estratégias do fundo da Capitânia. Por esse motivo, o professor e analista da Suno, Marcos Baroni, deu a sua opinião sobre o CPTS11 e sua atual estratégia no mercado. 

Referente ao mês de abril, os dividendos do CPTS11 foram de R$1,10 por cota, com um dividend yield de 13,26%. Conforme divulgado em relatório gerencial, o valor da cota CPTS11 está levemente acima do valor patrimonial de sua cota, algo pouco comum entre os fundos de recebíveis. 

A estratégia do fundo é analisada por Baroni

Na visão de Marcos Baroni, o fato do CPTS11 ter adicionado mais investimentos em FIIs em sua carteira, “amassou” seu valor patrimonial, uma vez que grande parte dos fundos imobiliários estão em queda. 

Porém, o analista ponderou que essa queda do valor patrimonial é uma questão de “momento”. Com a diminuição das taxas de juros e a recuperação das cotações dos FIIs, é possível que o valor patrimonial do CPTS11 chegue ao patamar anterior. 

Baroni também fez comentários sobre a estratégia do fundo. “Se você olhar as distribuições do fundo, 40% vem do ganho de capital. Mas quando olhamos para a carteira de CRIs do fundo, sua taxa de retorno médio ponderado, está na faixa de IPCA + 6,5%”, disse o analista da Suno.

Ou seja, a gestão do CPTS11 colocou maior risco ao fundo ao utilizar o “giro de carteira” para aumentar sua distribuição. Além disso, progressivamente, o CPTS11 foi adicionando mais fundos imobiliários em seu portfólio, hoje com quase 35% de todos seus investimentos.  

Porém, nos seus últimos relatórios, a gestora do CPTS11 reforçou que sua estratégia reduz os riscos do fundo. O fundo refaz o mesmo tipo de transação em termos de risco, porém com uma taxa superior em função do aumento das taxas de juros. 

 

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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