KNRI11, IBBP11 e OIAG11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (13/3)
KNRI11 divulgou relatório detalhado de atividades, enquanto IBBP11 e OIAG11 anunciaram dividendos, com pagamento na semana que vem.


Os fundos imobiliários KNRI11 e IBBP11 e o Fiagro OIAG11 estão entre os destaques do mercado nesta quinta-feira (13), dia seguinte à oitava alta seguida do IFIX.

O índice de FIIs fechou a quarta-feira (12) em 3.185,44 pontos, valorização de 0,36% em relação ao resultado da véspera e fechamento mais alto desde 8 de novembro do ano passado, quando o IFIX terminou o pregão em 3.195,85 pontos. O mercado operou o tempo todo em resultado positivo, com subida acentuada durante a tarde.
Ao contrário do segundo semestre do ano passado, quando a perspectiva de alta da Selic na reunião do Copom já afetava negativamente o mercado de FIIs semanas antes do encontro, desta vez os agentes parecem não se afetar. A tendência é que a taxa básica de juros suba mais um ponto percentual, para 14,25% ao ano.
Agora, o mercado parece já ter precificado a tendência dos juros para os próximos meses e absorvido o impacto sobre os fundos imobiliários. Mas, se o IFIX vem mostrando reação constante, ainda há muitos FIIs com preços abaixo do valor patrimonial, que se mostram como oportunidades de boa rentabilidade e ganho de capital no médio e longo prazo.
Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:
Dividendos do IBBP11 serão de R$ 0,0714 por cota neste mês
O fundo imobiliário IBBP11 confirmou o pagamento de R$ 0,0714 por cota em dividendos, referentes ao resultado do mês de fevereiro. O valor será depositado aos cotistas no dia 19 de março, e os investidores terão direito aos proventos de acordo com o número de cotas no encerramento do pregão de terça-feira (11).
Com a cotação de R$ 8,75 no fechamento do mês de fevereiro, o rendimento mensal dos dividendos ficou em 0,82%. No mês passado, o IBBP11 havia anunciado a distribuição de R$ 0,075 para a cota ordinária.
O IBBP11, com gestão da inVista Real Estate, mantém sua estratégia de crescimento e prospecção de novos inquilinos para ocupar áreas vagas e novas construções. Atualmente, o portfólio conta com 80 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) construída e 39 mil metros quadrados em construção, além de 163 mil metros quadrados de plataformas disponíveis para futuros projetos.
Entre os empreendimentos do fundo estão os condomínios Barão de Mauá, Centro Empresarial Atibaia, Complexo Gaia e Jundiaí I/II , todos localizados em áreas estratégicas no estado de São Paulo.
Dividendos do OIAG11 têm retorno mensal de 1,39%
O Fiagro OIAG11 anunciou o pagamento de dividendos de R$ 0,105 por cota. O valor será pago em 18 de março de 2025, de acordo com a posição dos investidores no fechamento do pregão desta terça (11).
Com a cotação de R$ 7,52 no fechamento de 28 de fevereiro, o rendimento mensal dessa distribuição é de 1,39%. Nos últimos 12 meses, o fundo pagou um total de R$ 1,185 por cota em renda. O valor dos dividendos do OIAG11 teve um ligeiro aumento em comparação com o mês anterior, quando os investidores receberam R$ 0,10 por cota.
O valor se refere aos resultados de fevereiro, ainda não divulgados. Em janeiro, a composição da receita do fundo foi majoritariamente impulsionada por CRAs e CRIs, que representaram 68% do total, enquanto Fiagros responderam por 18% e renda fixa por 14%. Nos últimos 12 meses, a distribuição de receitas seguiu um padrão semelhante, com 74% originados de CRAs e CRIs, 16% de Fiagros e 10% de renda fixa.
Atualmente, 47,8% do patrimônio líquido do fundo está alocado em CRAs, 9,4% em CRIs e 24,6% em cotas de outros fundos. A Fator, gestora do OIAG11, reforçou que os recursos disponíveis em caixa, que somam cerca de R$ 16,8 milhões, serão utilizados para novas aquisições, buscando maximizar a rentabilidade do portfólio e manter a distribuição de rendimentos atrativa para os investidores.
SNID11 entrega dividendos de 14,65% e supera indicadores de referência
O FI-Infra SNID11 encerrou janeiro com um dividend yield de 14,65%, refletindo o recente ajuste na distribuição de dividendos para R$ 0,11 por cota. O fundo passou oito meses pagando R$ 0,10.
“A tendência agora é permanecer nesse nível ou aumentar, de acordo com o comportamento da Selic”, disse Rodrigo Wainberg, analista da Suno Asset, em live direcionada aos investidores do fundo. Segundo ele, a distribuição atual equivale a 105% do CDI.
O analista destacou o desempenho do FI-Intra em 2024. O desempenho patrimonial do SNID11 teve retorno de 14,4%, superando seus índices de referências como CDI (10,9%), IDA-DI (12,5%) e IPCA + yield IMAB (11,5%). “Foi um ano positivo para o fundo, com uma performance bem acima dos nossos indicadores de referência”, acrescentou Wainberg.
Em janeiro, o volume médio diário negociado foi de R$ 188 mil. Por sua vez, a cota do SNID11 fechou janeiro próxima a R$ 9,70, enquanto o valor patrimonial ficou em R$ 10,08, um deságio de cerca de 4%.
KNRI11 anuncia lucro de R$ 29,479 milhões e mudanças na carteira de inquilinos
O fundo imobiliário KNRI11 registrou em fevereiro um lucro de R$ 29,479 milhões, o que representa um crescimento de 3,94% em comparação com os R$ 28,362 milhões alcançados em janeiro. Esse resultado do FII KNRI11 foi impulsionado principalmente pela receita de aluguéis, que totalizou aproximadamente R$ 27,418 milhões no mês.
O KNRI11 também obteve ganhos de outras fontes. Os aluguéis antecipados contribuíram com cerca de R$ 2,454 milhões, enquanto as receitas financeiras somaram R$ 2,596 milhões. A venda de ativos gerou ainda R$ 2,084 milhões em lucro adicional.
Durante o mês passado, o portfólio de locatários do fundo passou por algumas mudanças. Entre elas, o KNRI11 realizou duas novas locações de escritórios no Edifício Boulevard Corporate Tower, em São Paulo: um andar inteiro para a NEOOH, especializada em mídia aeroportuária e de terminais rodoviários, e meio andar para a Bentley Systems, fornecedora de software para engenharia de infraestrutura.
No segmento logístico, o KNRI11 fechou a locação de três módulos no imóvel Global Jundiaí, com cerca de 3.600 metros quadrados, para a Foxconn, que ampliou sua operação no local após a desocupação da área pela Propel.