BTLG11, SNME11, GGRC11, TRXF11 e RBRX11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (16/12)

BTLG11, SNME11, GGRC11, TRXF11 e RBRX11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (16/12)
Galpão do BTLG11 locado à Natura - Foto: Divulgação

Os fundos imobiliários BTLG11, SNME11, GGRC11 e TRXF11 estão entre os destaques desta terça-feira (16), dia seguinte a mais um recorde obtido pelo IFIX, o terceiro consecutivo.

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O índice de FIIs fechou o pregão desta segunda-feira (15) em 3.690,27 pontos, alta de 0,12% em relação ao resultado de sexta-feira (12), de 3.685,96 pontos. Já é o sexto recorde registrado desde o início de dezembro. 

A cotação alcançou a máxima após cerca de meia hora de negociações e depois recuou, mas se manteve o dia todo em patamar positivo em relação ao resultado anterior, com nova reação na última hora. No ano, a alta acumulada pelo IFIX está em 18,42%.

Confira as principais notícias dos fundos imobiliários:

SNME11 renova máxima histórica após repetir dividendos em patamar recorde

O fundo imobiliário SNME11 fechou em sua máxima ajustada nesta segunda, depois de anunciar dividendos de R$ 0,15 por cota pelo terceiro mês consecutivo. O FII multiestratégia da Suno Asset terminou o pregão cotado a R$ 9,69, alta de 1,04% em relação ao fechamento anterior. 

Além disso, o SNME11 registrou sua maior liquidez diária em dois anos de listagem na B3, com mais de R$ 800 mil de volume financeiro e cerca de 85 mil cotas mudando de propriedade. Os dividendos do SNME11 serão pagos no dia 23, assim como os rendimentos dos demais fundos listados da Suno Asset, de acordo com a posição ao fim do pregão desta segunda. 

É a terceira distribuição seguida de R$ 0,15, com dividend yield anualizado acima de 20%, segundo a gestão. A rentabilidade mensal é de 1,56%, considerando o fechamento em R$ 9,61 em 28 de novembro, último dia do mês passado. No primeiro trimestre de 2026, o SNME11 dará sequência a seu processo de expansão, que inclui a incorporação do SNFF11, o FOF (fundo de fundos) da Suno Asset. 

GGRC11 alcança novo patamar de liquidez e supera marca de 220 mil cotistas

O fundo imobiliário GGRC11 encerrou novembro em um novo estágio de maturidade dentro do mercado de capitais. O patrimônio líquido atingiu R$ 2,4 bilhões, enquanto a base de investidores ultrapassou 220 mil cotistas, posicionando o fundo entre os dez FIIs mais líquidos da B3 e entre os 20 maiores do mercado, considerando fundos de papel e de tijolo.

O fundo manteve a distribuição mensal de R$ 0,10 por cota, o que elevou o dividend yield. Segundo a gestão da Zagros Capital, o patamar de distribuição reflete a resiliência operacional do portfólio e a capacidade do fundo de atravessar ciclos de mercado sem comprometer a previsibilidade da renda.

O principal destaque do mês foi o anúncio da venda do imóvel ocupado pela Covolan, localizado em Santa Bárbara d’Oeste (SP). A negociação faz parte do processo de reciclagem estratégica do portfólio e sinaliza a continuidade da mudança de posicionamento do GGRC11, que vem reduzindo gradualmente a exposição a imóveis industriais tradicionais e ampliando o foco em galpões logísticos. segmento com maior liquidez, demanda estrutural e aderência às tendências atuais do mercado imobiliário.

TRXF11 acerta compra de mais 4 imóveis de varejo em SP

O fundo imobiliário TRXF11 anunciou um acordo para a aquisição indireta de 4 lojas de varejo em São Paulo, locadas às redes St. Marché e Oba Hortifruti. A negociação, avaliada em R$ 202.850.781,71, vai se dar por meio da compra de 100% cotas do FII MCDU11, que tem gestão da JiveMauá e não é listado na B3.

A negociação prevê, ainda, a compra de 100% dos CRIs emitidos com lastro nos recebíveis dos imóveis, que, assim como as cotas do MCDU11, fazem parte do portfólio do MCRE11, FII multiestratégia da JiveMauá, que é negociado no mercado secundário e faz parte do IFIX.

As lojas adquiridas se localizam em São Paulo e, somadas, contam com área bruta locável de 11.596 metros quadrados e locação por contrato atípico, com prazos de vencimento que variam de 6,5 a 15 anos. O cap rate da transação é de 8,5% ao ano, acima da média da carteira do TRXF11, e os imóveis, segundo a gestora, têm flexibilidade de uso, podendo ser ocupados por outras empresas, o que reduz o risco de vacância.

RBRX11 divulga dividendos de R$ 0,09, com yield de 1,11% ao mês

O fundo imobiliário RBRX11 anunciou dividendos de R$ 0,09 por cota, que serão pagos em 22 de dezembro, de acordo com a posição dos investidores até o fim do pregão da sexta-feira passada, 12 de dezembro. O dividend yield, considerando o preço de fechamento em 28 de novembro, é de 1,11%

Após a consolidação com o RBRF11, a estratégia do RBRX11 segue concentrada em ampliar a exposição a operações de crédito indexadas ao CDI, o que, segundo a RBR Asset, gestora do FII, deve melhorar a previsibilidade e elevar o nível dos rendimentos recorrentes.

A expectativa combina a busca por resultados imediatos com a construção gradual de um portfólio mais robusto, capaz de acessar retornos maiores no médio prazo — especialmente nas vertentes de “curva J”, que projetam retornos entre IPCA + 15% e IPCA + 20% ao ano.

FI-Infra NUIF11 registra rentabilidade de 1,6% em novembro

O mês de novembro foi marcado por um ambiente mais cauteloso no mercado de debêntures incentivadas, refletindo a continuidade do ajuste iniciado em outubro, o que trouxe efeitos na estratégia do NUIF11, fundo de investimentos em infraestrutura (FI-Infra) da Nu Asset.

Após a forte correção observada no mês anterior — quando os spreads chegaram a abrir cerca de 50 pontos-base diante da não aprovação da MP 1.303/2025 e do aumento das ofertas primárias com spreads negativos —, novembro registrou uma abertura adicional, porém mais moderada, de aproximadamente 10 pontos-base.

Nesse cenário, o NUIF11 priorizou a captura de ganhos em posições que sofreram menor correção e permaneceram valorizadas. Com isso, o fundo encerrou novembro com rentabilidade de 1,6%, levemente abaixo do retorno de 2,0% do IMA-B no período. No acumulado do ano, no entanto, o desempenho segue consistente: a cota patrimonial registra alta de 15,8%, equivalente a IMA-B + 2,6%, reforçando a capacidade do fundo de gerar retorno adicional em relação ao índice de referência.

BTLG11 mantém dividendos, com yield de 0,76%, e conclui emissão de cotas

O fundo imobiliário BTLG11 anunciou pelo quarto mês consecutivo a distribuição de R$ 0,79 por cota em dividendos, referentes ao resultado de novembro de 2025. O pagamento será feito no próximo dia 23, de acordo com a posição dos investidores ao fim do pregão desta segunda-feira (15). Considerando a cotação de fechamento de novembro, de R$ 103,62, o valor representa um dividend yield mensal aproximado de 0,76%. 

O BTLG11 também comunicou ao mercado a conclusão de sua 15ª emissão de cotas, com a captação de R$ 450.515.807,61. O valor correspondeu exatamente à intenção do BTG Pactual ao convocar a oferta, estimada inicialmente em R$ 300 milhões, com a possibilidade de montante adicional de 50%.

Os recursos serão usados na aquisição de imóveis logísticos dentro do mandato do fundo Em seu último relatório gerencial, referente ao mês de outubro e divulgado em 28 de novembro, o BTLG11 informou que as aquisições com recursos da 15 ª emissão estavam “em fase final de diligência”, com estimativa de conclusão em dezembro.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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