HGBS11, SNCI11 e BROF11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (24/3)

HGBS11 divulga relatório com alta em resultados, SNCI11 destaca baixo custo e BROF11 anuncia dividendos para pagamento no dia 27.

HGBS11, SNCI11 e BROF11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (24/3)
Shopping Jaraguá Araraquara faz parte do portfólio do HGBS11 -Foto: Divulgação

Os fundos imobiliários HGBS11, SNCI11 e BROF11 estão entre os destaques desta segunda-feira (24), após um fechamento de semana com o mercado de FIIs em aparente desaceleração.

Na sexta-feira (21), o IFIX fechou em queda após 14 altas consecutivas, em 3.258,64 pontos, recuo de 0,01% em relação ao resultado do dia anterior. O índice operou em alta durante quase todo o pregão, mas recuou ao longo do dia e terminou na cotação mínima do dia.

A última queda do índice de FIIs havia sido registrada em 19 de fevereiro. Durante o mês de março, marcado por elevação da Selic, o IFIX acumula uma variação positiva de 4,39%. No ano, esse resultado é de 4,57%.

Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:

SNCI11 entrega resultados ao investidor com menores taxas de adesão

Conhecido por seu retorno positivo em dividendos, o fundo imobiliário SNCI11 se destaca também por seu baixo custo de operação para o investidor. Além de figurar com a menor taxa de administração entre os pares e de ser isento de taxa de performance, o FII de papel da Suno Asset tem também os menores custos de adesão de sua classe nas ofertas de emissão de cotas.

Em sua listagem, em 2021, o SNCI11 cobrou um preço de adesão de R$ 100,00. Desse valor, R$ 99,71 eram referentes ao valor patrimonial da cota, enquanto o custo de subscrição era de R$ 0,29, ou seja, 0,29%.

Nas três ofertas seguintes, o padrão se manteve, com o valor patrimonial de R$ 100 e taxas de 0,25%, 0,20% e 0,15%, respectivamente. São as menores taxas de adesão para o segmento de recebíveis dentro do patamar do fundo, o que significa a otimização dos recursos do investidor para a aquisição dos ativos-alvo do fundo: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) que resultam em proventos para os cotistas.

O SNCI11 acumula hoje um patrimônio líquido de R$ 401,8 milhões, de acordo com a última atualização, referente a 28 de fevereiro. Esse portfólio rendeu aos cerca de 38 mil cotistas dividendos de R$ 1,00 por cota, com pagamento previsto para a próxima terça, dia 25, e retorno mensal de 1,20% em relação ao preço de fechamento da cota no último dia do mês passado.

Fundos de infraestrutura: opção para proteger poder de compra com alta do IPCA

Com o avanço do IPCA em fevereiro, para 1,31%, os investidores podem encontrar nos fundos de infraestrutura (FI-Infra) opções para proteger seu patrimônio do cenário de alta de preços, preservar o poder de compra e buscar retornos reais.

Alguns destes fundos têm sua carteira atrelada ao índice oficial de preços, caso do INFB11, que conta com uma 100% indexada à inflação, oferecendo uma taxa equivalente a IPCA + 8,99% ao ano. Com a projeção de IPCA de 5% nos próximos 12 meses, a rentabilidade estimada do fundo é de 14,44% ao ano, valor isento de tributação.,

Outro fundo que se beneficia diretamente do IPCA é o KDIF11, que distribuiu R$ 1,50 por cota recentemente, com uma taxa implícita de IPCA + 8,08% em termos nominais. Já o FI-Infra BIDB11 encerrou janeiro com lucro líquido de R$ 3,15 milhões e rendimento mensal de 1,45%, com distribuição de R$ 1,05 por cota. O fundo segue com carrego atrativo, de IPCA + 9,39% ao ano.

O mercado também conta com fundos indexados ao CDI que oferecem bons prêmios e perspectivas de alta de receita com a elevação da Seic. O AZIN11, que é um fundo de participação em infraestrutura (FIP-IE), apresentou um dividend yield médio de 19,62% ao ano nos últimos 12 meses, retorno implícito de IPCA + 8,08% e forte histórico de performance desde o início, com distribuição de R$ 1,30 por cota em fevereiro

Outros fundos, como o CDII11, BODB11 e SNID11, possuem ativos indexados ao CDI. Entre os fundos citados, o SNID11, da Suno Asset, possui uma carteira diversificada por meio de operações de swap, estratégia que garante maior estabilidade na cota patrimonial. “O fundo transforma sua exposição para CDI sem alterar a natureza dos títulos. Isso traz previsibilidade para o investidor e protege contra oscilações excessivas no mercado”, explica a gestora.

BROF11 anuncia dividendos de R$ 0,57 por cota, com yield mensal de 1,22%

O fundo imobiliário BROF11 anunciou a distribuição de R$ 0,57 por cota em dividendos, com pagamento programado para a próxima quinta-feira, dia 27 de março. Os cotistas elegíveis para o pagamento são aqueles que fecharam posição na quinta-feira (20), data de corte definida para a distribuição.

Considerando a cotação de R$ 46,62 ao fim do mês de fevereiro, o pagamento representa um dividend yield mensal de 1,22%. Nos últimos doze meses, o BROF11 pagou R$ 6,02 em rendimentos.

De acordo com o último relatório gerencial divulgado, o fundo encerrou janeiro com um resultado líquido de R$ 7,64 milhões. A gestão revisou sua projeção de dividendos para 2025, considerando atualizações nos índices de inflação, despesas financeiras e rescisões contratuais previstas para o ano.

A estimativa agora aponta para um dividendo médio mensal de R$ 0,56 por cota. Esse valor representa um dividend yield de aproximadamente 13,9% ao ano, considerando a cotação de fechamento em 17 de fevereiro de 2025, de R$ 48,46.

HGBS11 tem lucro 23,6% maior e salto de 84,3% nas vendas de shopping

O fundo imobiliário HGBS11 registrou um resultado operacional de R$ 21,428 milhões em fevereiro. Somado a um lucro de R$ 7,524 milhões com operações, o FII teve um resultado final de R$ 28,952 milhões, com aumento de 23,6% em relação ao mês anterior (R$ 23,419 milhões).

Os dividendos do HGBS11 somaram R$ 20,661 milhões, valor equivalente a R$ 1,60 por cota. Levando em consideração as projeções para os ativos do fundo e as vendas de ativos já acordadas, o valor de distribuição deverá permanecer em R$ 1,60 por cota até o final do primeiro semestre de 2025.

O HGBS11 recebeu a última parcela pela venda da participação no I Fashion Outlet Novo Hamburgo, gerando um lucro adicional de R$ 0,58 por cota. Vale ressaltar que a última parcela devida foi quitada em março, e esse valor será refletido no próximo relatório gerencial.

Em relação ao portfólio do HGBS11, ele apresentou um aumento de 9,3% nas vendas por metro quadrado (R$ 1.256/m²), quando comparado com o mesmo mês do ano anterior (janeiro de 2024). O shopping Floripa, em particular, teve um crescimento de 84,3% nas vendas, impulsionado pelo aumento do turismo estrangeiro em Florianópolis.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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