BTHF11, sucessor do BCFF11, chega à Bolsa e fecha listagem de dividendos na quarta (18)

BTHF11 incorporou patrimônio do BCFF11 e fecha listagem de dividendos na quarta (18), referentes aos resultados de novembro.

BTHF11, sucessor do BCFF11, chega à Bolsa e fecha listagem de dividendos na quarta (18)
BTHF11 teve seu primeiro dia de negociação na B3 - Foto: Pixabay

O fundo imobiliário BTHF11 começou a ser negociado nesta segunda-feira (16) no mercado secundário da B3, como mais uma etapa de sua fusão com o BCFF11, um dos fundos de fundos (FOFs) mais antigos do mercado brasileiro.

Como parte do processo, o BTHF11, que negociava no mercado cetipado, realizou sua terceira emissão de cotas, com captação de R$ 1.631.370.706,68, toda ela integralizada pelo BCFF11 a partir de seu patrimônio líquido, formado por cotas de outros fundos imobiliários e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Essas novas cotas foram distribuídas aos detentores de cotas do BCFF11, na proporção de 8:10, ou seja, 8 cotas do novo fundo para 10 detidas do fundo antigo, além de uma amortização de R$ 0,561018396 por cota que será paga nesta quinta-feira (19), de acordo com a posição dos investidores no fim da negociação do BCFF11. 

Como as cotas de FIIs não podem ser divididas, caso o investidor detivesse um número de cotas do FII BCFF11que não fosse múltiplo de 10, eventuais fragmentos de cotas serão agrupados, leiloados e os investidores, ressarcidos proporcionalmente, embora não tenha sido divulgada uma data para o procedimento.

BTHF11: dividendos atrasados a caminho

Além disso, os cotistas do fundo imobiliário BTHF11 que permanecerem posicionados até a próxima quarta-feira (18) receberão dividendos de R$ 0,097 por cota, com pagamento previsto para o dia 27, referente aos resultados obtidos em novembro. Essa distribuição foi adiada devido ao atraso de alguns investidores do BCFF11 na informação de seu custo médio de aquisição.

Em comunicado, o BTG Pactual, responsável pela administração e pela gestão dos dois fundos, explica que o valor final a ser recebido por cotista nessa amortização dependerá do valor deduzido na fonte para o pagamento de imposto, conforme esse custo médio.

O banco destaca que já considerou no cálculo do imposto devido os possíveis prejuízos a serem compensados de cada investidor nas demais transações de FIIs da mesma administração, para que assim fossem realizadas as deduções.

A fusão, segundo o BTG, foi realizada pela maior facilidade do BTHF11 para operar. Como “hedge fund”, segmento também conhecido como FII híbrido ou multiestratégia, o fundo tem a possibilidade de operar com qualquer tipo de ativo imobiliário, enquanto o BCFF11, devido a seu tempo de criação, tinha um regulamento mais restritivo e que impedia a exploração de algumas oportunidades de mercado que agora podem ser devidamente aproveitadas.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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