CPTS11: patrimônio líquido tem ganho de capital milionário com quitação de CRIs

O fundo imobiliário CPTS11 distribuiu um dividendos de R$ 0,065, o que equivale a 100,49% do CDI em relação a cota de mercado

CPTS11: patrimônio líquido tem ganho de capital milionário com quitação de CRIs
Novos dividendos do CPTS11 são divulgados. Foto: Unsplash

O fundo imobiliário CPTS11 divulgou que seu patrimônio líquido cresceu cerca de R$ 2,8 milhões com a quitação parcial de dois Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs): Vinci Shopping Centers (R$120 milhões a IPCA + 6.25%) e do Madureira Shopping (R$102 milhões a IPCA + 6.50%).

De acordo com o relatório gerencial de dezembro de 2023, ambas as operações foram marcadas a IPCA + 7.50%, gerando liquidez para o fundo, uma vez que esses CRIs não seriam vendidos no mercado a esse preço. O patrimônio líquido anunciado no relatório é de R$ 2,91 bilhões, o equivalente a R$ 9,15 por cota.

Os dividendos de CPTS11 distribuídos em janeiro de 2024, referentse aos resultados de dezembro de 2023, tiveram um valor de R$ 0,065 por cota, o equivale a 100,49% do CDI (descontado imposto de 15%) em relação a cota de mercado.

“Desde seu início em 05/08/2014, o Capitânia Securities II apresenta um retorno anualizado de 13.5%, considerando (i) o investimento inicial na cota de emissão a R$ 10.00, (ii) os R$ 10.37 distribuídos no período reinvestidos no Fundo e (iii) venda da cota no preço de mercado (em 28/12/2023) a R$ 8.49. Essa performance é equivalente a 174.2% do retorno do CDI Líquido”, destacou o documento.

A rentabilidade do CPTS11 a mercado ajustada por proventos do fundo em dezembro foi equivalente a 8.29% versus 4.25% do IFIX. Essa diferença indica que o desempenho do fundo foi mais do que o dobro em comparação com o desempenho médio dos fundos imobiliários representados pelo IFIX durante o mesmo período.

Alterações na carteira de CPTS11

O fundo imobiliário Capitania Securities II informou ter vendido alguns papéis, como o GTIS a IPCA + 6% e o Vinci Renda Urbana a IPCA + 5.60%, e que, em troca adquiriu exposição à dívida do XPPR11.

“Essa dívida possui uma perspectiva de liquidez melhor que os ativos que vendemos, pois o fundo deve vender os imóveis (e quitar os CRIs) nos próximos meses/anos para conseguir honrar com suas dívidas. Com isso, acreditamos que com essa troca vamos gerar liquidez mais rapidamente e entregar um melhor retorno ao cotista”, avaliou a gestão do fundo.

O patrimônio líquido do FII CPTS11 está alocado 27,0% em Renda Urbana, 25,8% em Lajes Corporativas e 19,9% em Logística.

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foto: Vanessa Loiola
Vanessa Loiola

Jornalista formada pela PUC-SP e pós-graduanda em jornalismo de dados, automação e data storytelling pelo Insper. Possui experiência na cobertura das editorias de economia, finanças, bolsa de valores, política, setor elétrico, eletromobilidade e entretenimento.

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