CPTS11 paga dividendos de 139% do CDI e desempenho supera IFIX; veja detalhes
O fundo imobiliário CPTS11 pagou dividendos de 139% do CDI e o desempenho do FII superou o IFIX. Veja os resultados do mês.


O fundo imobiliário CPTS11 encerrou o mês de março com um resultado de R$ 24,345 milhões, inferior ao desempenho de fevereiro, quando havia registrado R$ 28,064 milhões. O resultado foi de R$ 0,077 por cota, com um acúmulo mensal final de R$ 0,005 por cota em reservas.

Os dividendos distribuídos pelo FII CPTS11 somaram R$ 26,061 milhões, equivalentes a R$ 0,082 por cota. Essa distribuição representa 139% do CDI líquido de imposto, considerando a cotação de mercado da cota.
A receita total do mês foi de R$ 35,279 milhões, contra despesas de R$ 4,798 milhões. Já a rentabilidade de março foi de 15,05%, superando o desempenho do IFIX, que subiu 6,14%, e do IMA-B, com alta de 1,84%. A rentabilidade patrimonial do fundo CPTS11 foi de 2,64%.
A cota de mercado do fundo imobiliário CPTS11 encerrou o mês cotada a R$ 7,20, o que representava um desconto de 17,6% frente à sua cota patrimonial de R$ 8,74.
Qual a situação da carteira atual do CPTS11?
A carteira de crédito do CPTS11 segue saudável e totalmente adimplente, sem qualquer operação “estressada”.
Ao final de março, o fundo detinha 17 CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que compõem 34,7% de seus ativos. A maior parte dessa carteira (98,6%) é indexada ao IPCA, com taxa média de IPCA + 8,92%. Apenas 1,43% está atrelada ao CDI, com marcação de CDI + 3,96%.
A marcação a mercado da carteira de recebíveis foi impactada pelo fechamento da curva de juros dos títulos públicos, com a taxa média recuando de IPCA + 8,98% para IPCA + 8,92%.
Já a carteira de FIIs, que representa 55,6% dos ativos do fundo, é composta por 74 fundos. Dentro desse portfólio, 89,7% são fundos de tijolo e os 10,3% restantes são fundos de papel. A rentabilidade da carteira de FIIs em março foi de 2,91%, abaixo do índice IFIX.
Considerando o preço atual da cota (R$ 7,20), o CPTS11 projeta manter a distribuição mensal na casa de R$ 0,08 por cota, o que implicaria um dividend yield anualizado de 14,18%. Apesar disso, a expectativa é de que os proventos se mantenham entre R$ 0,07 e R$ 0,09 por cota.