PULV11 “gira carteira” e investe pesado em novos ativos

PULV11 “gira carteira” e investe pesado em novos ativos
Fundo imobiliário PULV11. Foto:IStock.

O fundo imobiliário (FII) PULV11 girou sua carteira em junho com foco no redesenho da estratégia de alocação. O principal destaque do mês foi o desinvestimento de R$ 2,5 milhões no CRI Pulverizado MK CDI, ativo que remunerava CDI + 4,50% ao ano. Parte dos recursos foi realocada em operações já existentes, com aporte de R$ 2,1 milhões.

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Atualmente, o portfólio do fundo é formado por 14 CRIs, lastreados por uma base pulverizada de mais de 4.500 contratos de financiamento imobiliário e operações de home equity.

Esses fluxos mensais têm sido suficientes para cobrir os compromissos da carteira. Cerca de 92% das operações foram ancoradas pela RBR, o que reforça o alinhamento estratégico da gestora com os ativos investidos.

Na distribuição de rendimentos, o fundo pagou R$ 0,095 por cota, equivalente a um dividend yield anualizado de 16,08%, considerando o valor de mercado da cota no fechamento de junho.

O pagamento foi realizado em 14 de julho, para cotistas com posição no fundo até o dia 30 de junho.

FII PULV11: carteira em IPCA + 11,30%

Em abril, o FII PULV11 investiu cerca de R$ 22,8 milhões em três novas operações, mantendo a taxa média combinada da carteira em IPCA + 11,30% ao ano.

O principal aporte foi de R$ 11,2 milhões no CRI CB I Sênior, com retorno de IPCA + 11,75% ao ano. Trata-se de uma operação lastreada em contratos de home equity da CB, com garantias como fundo de reserva e alienação fiduciária.

O segundo investimento foi de R$ 10,3 milhões no CRI Pulverizado MK IPCA, remunerando IPCA + 10,50% ao ano. A estrutura é voltada ao financiamento de obras de pequeno porte, com liberação de recursos condicionada a reembolsos controlados por um fundo de obras específico por projeto.

Já o terceiro movimento envolveu a aplicação de R$ 1,3 milhão na série II e R$ 0,5 milhão na série III do CRI aMora, com remuneração de IPCA + 9,75% e IPCA + 12,25% ao ano, respectivamente. Os recursos são destinados à aquisição de imóveis para aluguel, contando com um conjunto robusto de garantias: alienação fiduciária dos imóveis e das quotas da SPE, cessão de recebíveis, fiança dos sócios (PF e PJ) e fundo de despesas.

Último dividendo

O PULV11 distribuirá R$ 0,095 em dividendos por cota no dia 14 agosto. Assim, o FII PULV11, com data-base em 31 de julho, apresenta um retorno proporcional de 1,20% sobre o preço de mercado.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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