BRCO11: fundo imobiliário com vacância zerada paga maior dividendo de sua história
O fundo imobiliário BRCO11 está com a vacância zerada em sua carteira e pagou o maior dividendo de sua história. Veja o valor.
O fundo imobiliário BRCO11 divulgou seu mais recente relatório gerencial, em que reportou um resultado de R$ 8,326 milhões em dezembro.
Esse resultado foi obtido a partir de um faturamento total de R$ 15,6 milhões, e de despesas que totalizaram R$ 7,274 milhões. Do lucro auferido, cerca de R$ 14,631 milhões foram distribuídos na forma de dividendos.
Os dividendos do BRCO11 foram de R$ 0,99 por cota, o que representa o maior rendimento da história do FII. A distribuição foi realizada em 15 de janeiro.
Os novos rendimentos correspondem a um retorno mensal de 0,8023% sobre a cotação base de R$ 123,39. Nos últimos 12 meses, os proventos totalizam R$ 10,20 por cota, resultando em um dividend yield de 8,10%, conforme dados do portal Status Invest.
O fundo imobiliário BRCO11 conta atualmente com 10 propriedades e uma Área Bruta Locável (ABL) total de 392 mil m². O FII também possui um potencial para expansão da ABL de 7%.
Atualizações da carteira do BRCO11
A carteira está com uma receita anual estabilizada que supera os R$ 133 milhões, dos quais 26% vem de imóveis situados na cidade de São Paulo. Além disso, o BRCO11 está com vacância física zerada nos seus empreendimentos.
Os contratos de locação do FII têm um prazo médio remanescente de 4,8 anos, de modo que 34% deles são atípicos. Cerca de 84% dos inquilinos têm classificação como grau de investimento (escala global), AAA (br) ou AA (br), conforme estabelecido pelas agências de rating.
Enquanto isso, as especificações técnicas de 9 de 10 imóveis possuem classificação A+. O BRCO11 tem gestão ativa e está focado de forma exclusiva no segmento logístico.
Desde seu IPO, o FII BRCO11 tem rentabilidade acumulada de 64,7%, enquanto o IFIX avançou 13,5% no mesmo período.
Em relação à receita anual estabilizada dos seus contratos de locação vigentes, o BRCO11 tem metade desse faturamento no Estado de São Paulo, enquanto o restante está distribuído em 5 estados: Bahia (16%), Minas Gerais (15%), Paraná (8%), Rio Grande do Sul (6%) e Rio de Janeiro (4%).