BROF11 paga dividendos de 10,5% ao ano e taxa de ocupação é de 95%
O fundo imobiliário BROF11 tem uma taxa de ocupação em seus imóveis de 95%. O FII pagou dividendos equivalentes a 10,5% ao ano.
O fundo imobiliário BROF11 divulgou seu novo relatório gerencial do mês de novembro, em que reportou um lucro de R$ 7,786 milhões e um lucro ajustado de R$ 6,956 milhões.
O resultado líquido para distribuição foi de R$ 5,608 milhões. Assim, os dividendos do BROF11 referentes ao mês foram de R$ 0,56 por cota, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 10,5%.
Em novembro, o valor da cota do BROF11 teve uma valorização de 1,89%, apesar de ainda enfrentar, segundo a gestão, uma “pressão vendedora de acionistas institucionais, que receberam suas cotas via redução de capital”.
Desde sua oferta inicial, o fundo imobiliário BROF11 apresentou uma variação acumulada de 0,74% no preço de suas cotas. Levando em conta o desempenho da cota ajustado pelos dividendos, essa valorização alcançou 8,01% nesse período.
Destaques do BROF11 em novembro
Um dos destaques do mês de novembro foi que o FII firmou um novo aditivo com a Vale, antecipando o pagamento anual do aluguel, que normalmente seria pago no primeiro dia útil de julho de 2024.
O acordo feito com a Vale prevê pagamentos mensais seguidos entre os meses janeiro e junho do próximo ano, o que, conforme aponta a gestão, “trará maior constância ao pagamento de dividendos”.
Cabe mencionar que o FII BROF11 continua com uma taxa de ocupação média de 95% nos imóveis de sua carteira.
Outro destaque foi o começo do período de carência do contrato da Caixa no Edifício Passeio Corporate em dezembro de 2023, cujo efeito em caixa será a partir de janeiro de 2024.
Além disso, a gestão do BROF11 lembra que o FII não possui nenhum tipo de endividamento, e está livre de qualquer financiamento e obrigações financeiras.
Sobre os impactos da macroeconomia no setor, a gestão lembra que houve uma nova diminuição na taxa básica de juros (Selic), que passou de 12,25% para 11,75% ao ano recentemente.
“Essa redução é benéfica para a economia brasileira, o setor imobiliário, e sobretudo para os investidores de FIIs de lajes corporativas. Por isso, a gestão do fundo entende que para os próximos meses a tendência é que haja uma retomada da performance desses ativos”, conclui o relatório do BROF11.