CPTS11 anuncia maior lucro em 7 meses e rentabilidade chega a 3,14% no mês
O fundo imobiliário CPTS11 anunciou seu maior lucro em 7 meses e sua rentabilidade chegou a 3,14% no mês. Veja valores.


O fundo imobiliário CPTS11 alcançou um lucro de R$ 28,064 milhões em fevereiro, o maior resultado registrado nos últimos sete meses.

O resultado de fevereiro foi impulsionado por receitas totais de R$ 35,279 milhões, enquanto as despesas do FII CPTS11 somaram cerca de R$ 7,215 milhões. Diante desse resultado, o fundo optou por distribuir R$ 25,426 milhões em dividendos, correspondendo a R$ 0,08 por cota.
O fundo CPTS11 obteve uma rentabilidade de 3,14% no mercado, com a rentabilidade patrimonial chegando a 1,31%. Em comparação, o IFIX subiu 3,34%, e o IMA-B teve um avanço de 0,50%.
No fechamento de fevereiro, a cota do fundo estava sendo negociada a R$ 6,33, representando um desconto de aproximadamente 26,3% em relação à cota patrimonial, que estava avaliada em R$ 8,59.
A carteira de recebíveis do fundo imobiliário CPTS11 foi impactada pela flutuação dos títulos públicos, com a marcação a mercado variando de IPCA + 8,73% para IPCA + 8,98%. Por outro lado, a rentabilidade da carteira de FIIs ficou em 1,64%, o que ficou abaixo da performance do IFIX, que teve uma alta de 3,34%.
No cenário econômico, vale destacar que o IPCA registrou uma alta de 1,31% em fevereiro, o maior índice para o mês em 22 anos.
O Brasil enfrenta dificuldades no cenário geral, com o Ibovespa caindo 2,6%, o real perdendo 0,6% em relação ao dólar, e as taxas de juros das NTNBs de dez anos subindo de 7,64% para 7,78% em fevereiro.
A gestão do FII CPTS11 destacou que a carteira de crédito do fundo continua com um perfil considerado “high grade” e está com 100% de adimplência. Nesse momento, não há operações com problemas na carteira.
Projeção de dividendos do CPTS11 para os próximos meses
Projeções para os próximos meses indicam que o fundo deve continuar distribuindo dividendos na faixa de R$ 0,08 por cota, com uma rentabilidade anual estimada de 14,18% sobre o valor de mercado de R$ 7,20 por cota.
Para cenários mais otimistas, a distribuição pode chegar a R$ 0,09 por cota, enquanto um cenário mais pessimista poderia resultar em uma distribuição de R$ 0,07 por cota.
Em fevereiro de 2025, o fundo possuía em sua carteira 15 CRIs, que representam 34,7% dos ativos do portfólio. Os CRIs são indexados ao IPCA e têm uma taxa de marcação de IPCA + 8,98%.
O CPTS11 não tem exposição aos papéis indexados ao CDI. A carteira de FIIs, por sua vez, é composta por 89 fundos imobiliários, que representam 52,9% dos ativos. Destes, 91,8% são fundos de tijolo e 8,2% são fundos de papel.