HGRU11 conclui nova venda milionária de imóvel; veja o retorno obtido
O fundo imobiliário HGRU11 oficializou a conclusão da venda de um de seus imóveis localizados em Minas Gerais.

A operação foi formalizada por meio de uma Escritura Pública de Compra e Venda, que transfere a propriedade do ativo situado na cidade de Machado (MG). O ativo possuía 1.007 m² de área bruta locável e integrava o portfólio do fundo HGRU11 desde novembro de 2020.
Ao longo do período em que manteve o ativo, o HGRU11 contabilizou um investimento total de R$ 5.628.879,42, valor que inclui a aquisição, despesas da transação e benfeitorias realizadas, o que representa R$ 5.585,76 por metro quadrado.
Com a venda, o fundo recebeu R$ 6.700.000,00, equivalentes a R$ 6.648,67/m², o que representa um retorno em caixa de R$ 1.071.120,58, ou seja, cerca de R$ 0,05 por cota.
A transação foi concretizada com um preço 19% acima do montante investido originalmente, 57,7% superior ao valor de laudo de 2024 e 55,8% maior que o laudo de 2023. A taxa interna de retorno anualizada (TIR) da operação foi estimada em 12% ao ano.
Com a transferência da propriedade, o fundo imobiliário HHGRU11 deixa de receber o aluguel mensal referente ao imóvel, que era de R$ 41.975,40 (equivalente a cerca de R$ 0,002 por cota).
A partir deste momento, a receita de locação do fundo passará a ser integralmente recebida pela compradora.
Detalhes da carteira do HGRU11
O fundo HGRU11, focado em empreendimentos urbanos de uso institucional e comercial, segue priorizando ativos que gerem renda recorrente sem exposição a lajes corporativas, shoppings ou galpões logísticos.
O portfólio atual soma 102 imóveis distribuídos em 16 estados, totalizando mais de 600 mil m² de ABL, com histórico de vacância reduzido.
A estrutura financeira do FII HGRU11 mostra endividamento de R$ 395 milhões vinculado a aquisições de propriedades, dos quais R$ 129 milhões vencem no curto prazo.
A gestão destaca que esses compromissos estão devidamente mapeados e amparados pelos recursos aplicados em LCIs, renda fixa e CRIs.
O plano projetado prevê desalavancagem gradual do HGRU11, com expectativa de encerrar 2025 com 5,8% de alavancagem, índice considerado saudável e compatível com a geração de resultados, permitindo expansão sem deteriorar a estrutura de capital.