IRDM11 vai pagar dividendos de 130,72% do CDI e tem lucro de R$ 29,728 milhões
O fundo imobiliário IRDM11 vai pagar dividendos com retorno de 130,72% do CDI e registrou um lucro de R$ 29,728 milhões. Veja resultados.
O fundo imobiliário IRDM11 registrou um resultado de R$ 29,728 milhões em fevereiro, obtido a partir de receitas que totalizaram R$ 32,314 milhões. Já as despesas somaram R$ 2,586 milhões.
Os dividendos do IRDM11, que serão pagos no dia 18 de março de 2024, somam um montante de R$ 28,418 milhões, equivalente a R$ 0,78 por cota, chegando ao maior patamar dos últimos 5 meses.
Os rendimentos do IRDM11 equivalem a uma remuneração bruta de imposto de renda de 130,72% do CDI. O valor do resultado gerado foi de cerca de R$ 0,82 por cota, de modo que foi retido algo em torno de R$ 0,04 por cota.
Conforme explica a gestão, a decisão tomada em fevereiro foi de continuar a política de retenção de uma parcela do resultado distribuível, minimizando os efeitos de possíveis amortizações e inadimplências. Assim, a reserva acumulada é de R$ 0,13 por cota.
O que explica o desempenho mensal do IRDM11?
O desempenho mensal foi influenciado de forma positiva pela correção monetária favorável, a partir da contribuição do IPCA de dezembro de 0,56%, em razão da defasagem de indexadores.
A prévia do IPCA-15 de fevereiro, que foi de 0,78%, sugere uma eventual inflação mais elevada para os próximos meses, o que faz com que o portfólio associado ao IPCA do FII IRDM11, isento de Imposto de Renda, acabe sendo mais atraente para os investidores em relação aos ativos atrelados ao CDI e que não contam com esse benefício fiscal.
Mesmo com as estimativas indicando um IPCA maior no mês de fevereiro, espera-se que o mercado continue ancorado em uma taxa de juros de 9% ao ano para o encerramento deste ano.
No mês de fevereiro, também houve o anúncio do ajuste da Resolução CMN 5.118. A equipe de gestão concluiu que ela não deve interferir de maneira relevante na capacidade do FII de fazer novas operações. Isso porque o fundo imobiliário IRDM11 geralmente não tem participação em grandes ofertas públicas, de modo que concentra o foco em ativos vindos de emissões menores.
Dentre as últimas movimentações, a gestão permanece concentrando-se na reciclagem do portfólio e em melhorar o desempenho de sua carteira. Em relação à carteira de FIIs, por exemplo, o IRDM11 continua “analisando transações pontuais e avaliando oportunidades em meio ao movimento de queda na taxa de juros”, conclui a gestão.