MGHT11: devedor de fundo imobiliário é comprado por novo controlador; o que muda?

O fundo imobiliário MGHT11 foi informado que seu devedor foi comprado por um novo controlador. Veja o que mudou.

MGHT11: devedor de fundo imobiliário é comprado por novo controlador; o que muda?
MGHT11: devedor de fundo imobiliário é comprado por novo controlador. Foto: Pixabay

A gestora do fundo imobiliário MGHT11 foi informada que a Collective Hopitality comprou os ativos da Selina Hospitality PLC, que controla as sociedades do grupo Selina.

Essas sociedades do grupo Selina são inquilinas dos imóveis Vila Madalena e Búzios, que pertencem ao FII MGHT11. Além disso, são devedoras de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) detidos pelo fundo em seu portfólio.

Conforme comunicado ao fundo imobiliário MGHT11, a Collective é uma companhia controlada pelo Destination Group. Ela conta com mais de 28 anos de experiência no mercado de hospitalidade.

A gestão também diz estar atuando na solução de questões relacionadas à inadimplência das companhias que fazem parte do grupo Selina, visando restabelecer a adimplência dos aluguéis e dos CRIs devidos ao FII. Nesse sentido, o fundo vai buscar uma solução com a Collective para solucionar esse problema.

Caso seja observada qualquer evolução na questão da inadimplência, a administradora e a gestora reafirmam que vão manter os investidores e o mercado informados.

MGHT11 detalha inadimplência da Selina

Em seu último relatório gerencial, o fundo MGHT11 lembrou que os aluguéis dos imóveis de Vila Madalena e Búzios, assim como os juros remuneratórios dos CRI, não tinham sido pagos naquele período.

Em julho, essa situação aconteceu novamente, o que fez com que os valores inadimplidos pela Selina ficassem acumulados por 2 meses.

As ações de cobrança foram realizadas conforme os contratos de locação desses aluguéis, e de acordo com os termos de securitização dos CRI.

“As segundas notificações da inadimplência das locações foram emitidas no prazo contratualmente estabelecido, abrindo a possibilidade para subsequentes ações que devem ser tomadas”, disse a gestão em relatório.

Ao final de julho, o MGHT11 contava com 54,4% de seus ativos alocados em ativos imobiliários, enquanto 39,0% estão investidos em CRI. Por fim, 6,6% estavam em ativos de caixa. Em relação à carteira de imóveis, 52% estão em São Paulo, enquanto o restante (48%) se refere ao Rio de Janeiro.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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