RBRF11 vê lucro saltar 20,94% e dividendos rendem 11,5%; veja valores
O fundo imobiliário RBRF11 viu seu lucro mensal saltar 20,94% e seus dividendos renderam 11,5%. Confira os valores envolvidos.


O fundo imobiliário RBRF11 encerrou o mês de março com um lucro de R$ 12,195 milhões, o que representa um avanço de 20,94% em relação ao resultado de fevereiro, quando o lucro foi de R$ 10,083 milhões.

O desempenho do FII RBRF11 veio principalmente da elevação nas receitas do fundo, que alcançaram R$ 12,959 milhões no período. Desse total, os rendimentos responderam por R$ 6,406 milhões.
O fundo distribuiu em abril um total de R$ 8,208 milhões em proventos, o equivalente a R$ 0,06 por cota.
Com base no valor de mercado das cotas no fechamento de março, o Dividend Yield (DY) anualizado foi de 11,5%. O fundo também encerrou o mês com uma reserva acumulada de R$ 0,121 por cota.
O IFIX, principal índice do setor, teve valorização de 6,12% no mês, chegando próximo à sua máxima histórica de fechamento mensal, ficando apenas 2,8% abaixo do pico registrado em março do ano anterior.
Movimentações da carteira do FII RBRF11
A gestão do fundo imobiliário RBRF11 se movimentou de forma estratégica nesse cenário. Parte dos lucros foi obtida com a venda de ativos cujos preços chegaram a níveis considerados satisfatórios.
Entre março e abril, o fundo liquidou posições iniciadas entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. Um exemplo foi o desinvestimento no KNHF11, adquirido por R$ 76,30 e vendido por R$ 87,95, com um lucro de cerca de R$ 1,03 milhão, o equivalente a um retorno de 15%.
Já o PVBI11 foi vendido por R$ 77,86 após ter sido comprado a R$ 69,20, resultando em um ganho de 12%, ou aproximadamente R$ 276 mil. As duas operações adicionaram cerca de R$ 0,01 por cota ao resultado do mês.
Com os recursos obtidos e diante da visão positiva sobre o setor de crédito estruturado, o fundo RBRF11 aumentou sua exposição a CRIs. Ao todo, foram alocados R$ 51 milhões em cinco operações distintas, com foco no setor residencial e em carteiras pulverizadas com garantias sólidas.
Os títulos têm retorno médio indexado ao IPCA + 9% ao ano. A alocação em CRIs diretos chegou a 12% do patrimônio líquido do fundo. Para viabilizar essas aquisições, a liquidez foi parcialmente reduzida, agora representando 7,6% do patrimônio do RBRF11.