RBRP11: fundo imobiliário deixa de receber aluguel de inquilino; como isso afeta o FII?
O fundo imobiliário RBRP11 informou que não recebeu o aluguel de um de seus inquilinos. Confira qual é o impacto financeiro para o FII.
O fundo imobiliário RBRP11 informou que não recebeu até agora o aluguel referente à competência fevereiro de 2024 relacionado à locação de salas no Edifício River One, em São Paulo.
O aluguel que não foi pago ao FII RBRP11 se refere às salas de escritório situadas no 19º andar do edifício, que atualmente estão alugadas pela Experience House Produções e Eventos.
Conforme comunicado nesta quarta-feira (21), a gestora e o administrador do FII afirmam que vão adotar as medidas cabíveis para a cobrança do valor em atraso, conforme os termos do contrato de locação e as regras aplicáveis.
Por conta do aluguel não recebido pelo fundo imobiliário RBRP11, a receita imobiliária relativa à competência de fevereiro vai ser impactada de forma negativa em cerca de R$ 0,02 por cota.
“Manteremos os cotistas e o mercado informados sobre eventual recebimento do valor devido ao fundo”, conclui o RBRP11.
Carteira atual do fundo imobiliário RBRP11
O fundo imobiliário RBRP11 tem como objetivo auferir renda recorrente de aluguel por meio da locação de uma carteira diversificada de ativos imobiliários.
Até o final de dezembro, o RBRP11 tinha um portfólio formado por 9 ativos imobiliários, todos edifícios comerciais, dos quais o ativo River One responde por 52% da Área Bruta Locável (ABL) total do FII. Os outros 48% estão distribuídos da seguinte forma:
- Ed. Celebration – 14%
- Ed. Venezuela p -10%
- Ed. Delta Plaza – 9%
- Ed. Mario Garnero – Torre Sul – 6%
- Ed. Amauri 305 – 6%
- Ed. Castello Branco – 2%
- Ed. Mykonos – 1%
- Ed. Pravda – 1%
Quanto à distribuição dessa ABL do fundo imobiliário por setor de atuação, a distribuição está mais concentrada em 4 setores: educação (16%), saúde (32%), transportes e logística (13%) e profissionais liberais (10%).
Cerca de 92% da receita do fundo imobiliário RBRP11 vem do estado de São Paulo, enquanto o restante vem do Rio de Janeiro (8%). Sobre a tipologia dos contratos, metade são típicos e metade são atípicos.