RBRX11 registra DY de 15% e pode se tornar o 3º maior hedge fund

RBRX11 registra DY de 15% e pode se tornar o 3º maior hedge fund
Fundos imobiliários - Foto: iStock

O fundo imobiliário RBRX11 reportou resultado de R$ 2,28 milhões no mês de julho. Na ocasião, o FII anunciou a distribuição de R$ 0,09 por cota em dividendos de agosto, o que representa um dividend yield de 15% ao ano sobre a cota de fechamento de julho.

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No mesmo mês, a gestora convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do RBRF11 para deliberar sobre a integralização de seus ativos na 5ª emissão do RBRX11.

Caso a operação seja aprovada, o RBRF11 será encerrado, e seus cotistas passarão a integrar o RBRX11, formando o 3º maior hedge fund listado da B3.

A proposta busca unir o mandato amplo do RBRX11, que permite acesso a operações exclusivas, com a base de investidores robusta e liquidez do RBRF11.

Movimentação da carteira do fundo imobiliário

Entre as movimentações do portfólio, o destaque foi a venda de 62% da posição em HGPO11, ligada aos ativos Metropolitan e Platinum, cuja segunda parcela será recebida em abril de 2026.

Segundo o FII, a operação reforça a estratégia do fundo de aumentar liquidez em um cenário mais adverso, migrando de ativos sem fluxo recorrente para oportunidades com melhor relação risco-retorno.

O fundo também avançou na repactuação da operação MOS Jardins e Pinheiros, alterando a remuneração de IPCA+10,07% para CDI+4,95% ao ano, alongando prazos e buscando maior atratividade para o investimento.

Atualmente, cerca de 35,2% do patrimônio do RBRX11 está alocado em ativos sem geração de fluxo mensal, estratégia que, segundo a gestora, dá ao fundo condições de buscar retornos acima da média do mercado, ainda que com dividendos menos estáveis no curto prazo.

BTG vê movimento de consolidação positivo

O BTG destaca que a transação tem como principal racional o fortalecimento do RBRX11 como um FII multiestratégia, mais líquido e diversificado. Após a operação, o fundo terá aproximadamente R$ 1,5 bilhão de patrimônio líquido e cerca de 130 mil cotistas, tornando-se o terceiro maior ativo desse segmento no mercado nacional.

“O movimento é positivo. Para os investidores do fundo imobiliário RBRF11, os principais benefícios estão na perspectiva de maior retorno potencial e no acesso a estratégias anteriormente indisponíveis”, explicam os analistas do BTG. Estabelecido como um FOF (fundo de fundos), o RBRF11 tem como premissa principal negociar cotas de outros FIIs.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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