SARE11: fundo imobiliário vê lucro saltar 28,7% e paga maiores dividendos em 6 meses

SARE11: fundo imobiliário vê lucro saltar 28,7% e paga maiores dividendos em 6 meses
SNAG11: Fiagro paga dividendos de 112% do CDI. Foto: Freepik

O fundo imobiliário SARE11 apresentou um resultado líquido de R$ 2,13 milhões em janeiro, o que representa um crescimento de 28,7% em relação ao mês anterior, quando o lucro foi de R$ 1,655 milhão. Esse resultado veio de um faturamento de R$ 4,523 milhões, enquanto as despesas totais somaram R$ 2,392 milhões.

Em relação à distribuição de dividendos do SARE11, o fundo registrou um aumento relevante na comparação mensal, com R$ 2,124 milhões sendo distribuídos aos cotistas.

Esse valor equivale a R$ 0,023 por cota, o maior pagamento dos últimos seis meses. Comparado ao mês anterior, houve uma elevação de 15% no valor distribuído. Com base no preço de fechamento da cota de R$ 3,70, o dividend yield anualizado alcançou 7,7%.

O portfólio de ativos do SARE11 também apresentou avanços importantes recentemente, principalmente no caso do galpão logístico localizado em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Em dezembro, o FII fechou um novo acordo para vender esse galpão por R$ 62 milhões.

O inquilino atual optou por não exercer o direito de preferência de compra, o que permitiu que o processo de due diligence pelos compradores continuasse. A expectativa é de que a venda seja formalizada até o final de fevereiro de 2025, com um cap rate de 8,5%.

Essa venda deve gerar um ganho de capital estimado em R$ 0,076 por cota. Em relação às obras de reconstituição do piso do galpão, as atividades seguem dentro do cronograma, de acordo com a gestão. Mais detalhes sobre o progresso serão compartilhados no próximo relatório gerencial.

Fundo imobiliário SARE11: outros destaques

A gestão do FII SARE11 também destacou os avanços observados no setor de lajes corporativas em 2024. A absorção bruta totalizou aproximadamente 872 mil m², alcançando níveis vistos apenas no período pré-pandemia. A absorção líquida também foi relevante, atingindo 354 mil m², o maior volume desde 2019.

No WT Morumbi, o fundo imobiliário SARE11 conseguiu reduzir a vacância física do imóvel, que passou de 26,4% no final de 2024 para 18,0% em janeiro de 2025, após a locação dos 10º e 30º/31º andares.

Em relação à devolução de quatro andares, prevista para maio de 2025, as negociações com o inquilino estão avançando, mas ainda não há definição sobre os detalhes da entrega e o pagamento das multas correspondentes.

No galpão de Santo André, se observou um aumento no número de visitas a partir da segunda quinzena de janeiro, o que gerou uma expectativa positiva ao fundo imobiliário SARE11 quanto à possibilidade de locação do ativo no primeiro semestre de 2025.

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