SARE11: fundo imobiliário fatura R$ 4,6 milhões em abril, antes de vender tudo
O fundo imobiliário SARE11 faturou R$ 4,6 milhões em abril. Confira os resultados e os dividendos distribuídos por esse FII no último mês.


O fundo imobiliário SARE11 encerrou o mês de abril com um resultado de R$ 1,026 milhão, impactado por uma receita de R$ 4,626 milhões, enquanto o total de despesas foi de R$ 3,6 milhões. No mês anterior, o fundo havia reportado um lucro de R$ 2,919 milhões.

Os dados estão em relatório gerencial divulgado antes de a gestão do SARE11 informar a possibilidade de venda de todos os ativos de seu portfólio ao BTLG11, por cerca de R$ 475 milhões. O assunto será votado em assembleia geral extraordinária, com prazo de votação até 6 de junho.
Enquanto a negociação não é concluída, o fundo segue atuando normalmente. Após a conclusão do negócio, o FII será liquidado.
O FII SARE11 manteve a distribuição de R$ 0,026 por cota em dividendos, o que representou um montante total de R$ 2,4 milhões, distribuído no dia 15 de maio. A rentabilidade anualizada sobre o valor de mercado da cota, considerando o fechamento mensal de R$ 4,75, foi de 6,8%. Vale destacar ainda que, no acumulado de 2025, as cotas do SARE11 já registram uma valorização de 29,8%.
O portfólio de lajes corporativas do SARE11 passou por movimentações importantes durante o mês. Em abril, foram concluídos os trâmites relacionados à devolução dos andares 20º ao 23º no edifício WT Morumbi.
Movimentações da carteira do SARE11
A gestão avalia que o aviso prévio será suficiente para a conclusão da desmobilização desses espaços. Como os andares já se encontram praticamente nas condições exigidas para nova entrega, a busca por novos inquilinos foi intensificada.
O WT Morumbi, localizado na região da Chucri Zaidan, passa agora a oferecer um dos poucos espaços contínuos com cerca de 10.000 m² disponíveis para locação, o que pode representar uma vantagem competitiva ao fundo imobiliário SARE11.
Já no município de Barueri, o imóvel que está em processo de venda continua gerando receitas, com as parcelas sendo quitadas regularmente.
Paralelamente, as obras de reconstituição do piso industrial seguem em ritmo satisfatório e dentro do cronograma previsto. A gestão mantém uma visão positiva quanto à finalização dentro do prazo estipulado.
Um avanço relevante ocorreu no imóvel logístico de Santo André. No dia 5 de maio, foi formalizado o contrato de locação atípica referente a cerca de 23.000 m², o equivalente a 51% do espaço total.
O novo inquilino do fundo SARE11, atuante no setor atacadista, iniciará suas atividades no imóvel a partir de maio de 2025. O contrato foi firmado com um prazo inicial de 20 anos e possibilidade de renovação por mais 20 anos.
Entre os termos acordados estão a existência de condições resolutivas que devem ser superadas durante o período de carência de seis meses, prazo que poderá ser estendido por até 30 dias, caso sejam necessárias aprovações adicionais para adequação do imóvel.
O impacto financeiro estimado, ao fim do período de carência, é positivo em R$ 460 mil mensais, valor que considera tanto o aluguel recebido pelo SARE11 quanto a economia gerada pela redução da vacância do ativo.