VRTA11: fundo imobiliário lucra R$ 12,497 milhões e paga maior dividendo em 7 meses

O fundo imobiliário VRTA11 lucrou R$ 12,497 milhões em janeiro e pagou o maior dividendo em 7 meses no mês de fevereiro. Veja quanto.

VRTA11: fundo imobiliário lucra R$ 12,497 milhões e paga maior dividendo em 7 meses
VRTA11: fundo imobiliário lucra R$ 12,497 milhões e paga maior dividendo em 7 meses. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário VRTA11 divulgou seu novo relatório gerencial, reportando um resultado mensal de R$ 12,497 milhões em janeiro, obtido a partir de um faturamento de R$ 13,686 milhões e despesas de R$ 1,189 milhão.

Referente a esse resultado, os dividendos do VRTA11 foram de quase R$ 12,474 milhões, correspondente a R$ 0,80 por cota, cujo valor foi distribuído em 15 de fevereiro de 2024. Essa quantia representa o maior patamar em 7 meses, ou seja, desde o pagamento feito em julho de 2023.

Em relação ao mês anterior, quando os rendimentos do VRTA11 foram de 0,75 por cota, o valor atual é quase 6,67% maior.

Após essa distribuição, o FII conta com uma reserva de R$ 0,37 por cota, que pode ser usada para obrigações futuras e também para complementar a distribuição de dividendos distribuídos a cada mês.

Atualizações da carteira do VRTA11

Ao final de janeiro, o fundo terminou com R$ 64,7 milhões em caixa, equivalente a 4,94% do patrimônio líquido. Esse montante pode ser usado para pagar dividendos e para investir em um CRI do pipeline VRTA11 que se encontra em etapa final de estruturação, no valor de R$ 55 milhões.

O fundo imobiliário VRTA11 não realizou novas alocações durante o mês de janeiro. Por outro lado, vendeu 21.100 cotas do FII RBRY11 e 5.978 cotas do FII SNME11. No momento, não estão previstos eventos subsequentes.

Em dezembro de 2023, visando fazer frente às novas aquisições de CRIs, o fundo tomou R$ 65 milhões em compromissadas reversas, cujo prazo é de 540 dias, com uma taxa anual equivalente a CDI + 1,00%.

Conforme aponta a gestão, a inflação no Brasil permaneceu positiva. O IPCA de dezembro de 2023 foi de 0,56% e, apesar do índice ter uma leve alta em relação aos meses passados, continua controlado.

“Tal elevação é benéfica para o mercado de recebíveis imobiliários, já que a maioria dos CRIs indexados ao IPCA possuem uma defasagem entre 2 e 3 meses”, explica a gestão. Inclusive, ao final de janeiro, 85,3% dos ativos do VRTA11 estavam indexados ao IPCA.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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