XPCI11: fundo imobiliário paga R$ 7,831 milhões em dividendos, com retorno de 134,21% do CDI

O fundo imobiliário XPCI11 pagou R$ 7,831 milhões em dividendos, com retorno de 134,21% do CDI. Veja o valor dos proventos e os resultados do mês.

XPCI11: fundo imobiliário paga R$ 7,831 milhões em dividendos, com retorno de 134,21% do CDI
XPCI11. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário XPCI11 anunciou um resultado de R$ 8,073 milhões em abril, um pouco abaixo do registrado no mês anterior, cujo lucro foi de R$ 8,205 milhões. A partir desse resultado, o FII resolveu pagar R$ 7,831 milhões em dividendos.

A receita do FII XPCI11 somou R$ 8,764 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 691,1 mil. Os dividendos foram de R$ 0,90 por cota.

Considerando o preço mensal de fechamento da cota, de R$ 88,90, o resultado corresponde a 114,08% do CDI, considerando o retorno líquido de impostos, ou então 134,21% do CDI levando em conta um gross-up de 15% de impostos.

No book de CRI, os dividendos recebidos pelo fundo imobiliário XPCI11 foram de R$ 8,40 milhões. Em relação ao book de FII, o resultado foi de R$ 280 mil. Atualmente, o fundo acumula uma reserva de correção monetária de aproximadamente R$ 6,69 milhões, ou R$ 0,77 por cota.

O que mudou na carteira do XPCI11?

Sobre as movimentações realizadas na carteira em abril, ocorreu a venda parcial em 2 papéis no book de CRI, associados às empresas Assaí e CSN, buscando-se fazer frente à posição restante de operações compromissadas do FII.

O fundo XPCI11 pagou totalmente a sua posição superior a R$ 25 milhões relacionada a essas operações. Outra movimentação relevante foi o investimento de R$ 15 milhões no CRI Shopping Metrô Itaquera. Por fim, não aconteceram movimentações no book de FII.

Em relação ao CRI Prevent Senior, que representa a maior alocação do FII, com 9,04% do seu patrimônio, a gestão anunciou a “troca de cedente do contrato com a Prevent Senior por um fundo focado em ativos imobiliários do setor de saúde sob gestão da Tellus Investimentos”.

Outra atualização importante foi sobre o CRI Casas Bahia, visto que a companhia protocolou um pedido de recuperação extrajudicial.

O XPCI11 afirma continuar com sua estratégia para permanecer com uma carteira formada por CRIs considerados de “boa qualidade”, focados em originação e estruturação próprias.

“Por este motivo, existem prêmios implícitos nas taxas dos papéis, que permitem que o Fundo consiga gerar ganho de capital em operações no mercado secundário. Cabe ressaltar que essa estratégia de ganho de capital tem como objetivo gerar retornos recorrentes e não pontuais, com a equipe de gestão sempre atenta a oportunidades de arbitrar movimentos de curvas de juros e spreads de crédito”, diz a gestão do XPCI11.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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