XPML11 capta R$ 1,8 bilhão em oferta de cotas; para que o dinheiro será usado?
O fundo imobiliário XPML11 captou um montante bilionário em sua nova oferta de cotas. Veja o valor e para que o dinheiro será usado.
O fundo imobiliário XPML11 anunciou o encerramento de sua 11ª emissão de cotas, reportando a captação total de R$ 1,804 bilhão.
O valor em questão tem como referência a subscrição e integralização de 15,56 milhões de cotas do fundo imobiliário XPML11.
Conforme comunicado nesta quinta-feira (2), esse montante também considera o exercício do direito de preferência e do direito de subscrição de sobras e montante adicional. Cabe lembrar que o preço de emissão era de R$ 112,00, desconsiderando a taxa de distribuição primária.
O número total das novas cotas contou com a oferta de 1,276 milhão de cotas adicionais, diante da emissão de lote adicional, conforme já era previsto que poderia acontecer.
O valor inicial da oferta do FII XPML11 era de R$ 1,6 bilhão, que correspondia a emissão de 14,285 milhões de novas cotas. Apesar do preço da cota de emissão ter sido de R$ 112,00, os subscritores da oferta tiveram que arcar com uma taxa de distribuição primária de R$ 3,97 (3,55% do preço de emissão), somando um preço de subscrição de R$ 115,97.
Já o valor máximo da oferta era de R$ 2 bilhões, caso o lote adicional emitido fosse de até 25% – nesse caso, o número máximo de cotas que poderiam ser emitidas era 17,857 milhões.
A oferta do fundo XPML11 era aberta aos investidores de maneira geral, mas contava com um investimento mínimo de 45 de cotas por subscritor, o que representava um investimento mínimo de R$ 5.040,00
Outros detalhes da oferta do XPML11
Conforme comunicado pelo FII, a 11ª emissão contou com um total de 62.394 subscritores, dos quais 61.534 foram pessoas naturais, enquanto o restante ficou distribuído entre pessoas jurídicas, investidores estrangeiros, fundos de investimento, etc.
Quando a oferta foi divulgada, o fundo destacou que os recursos levantados seriam usados para adquirir seis ativos da Syn Prop e Tech (SYN), numa negociação avaliada em R$ 1,85 bilhão que ainda depende de cumprimento de condições precedentes para a conclusão do negócio.
Os ativos são os seguintes:
- 51,0% do Grand Plaza Shopping, localizado em Santo André/SP (“GPS”);
- 32,0% do Shopping Cidade São Paulo, localizado em São Paulo/SP (“CSP”);
- 52,5% do Tietê Plaza Shopping, localizado em São Paulo/SP (“TPS”);
- 70,0% do Shopping Metropolitano Barra, localizado no Rio de Janeiro/RJ (“SMB”);
- 85,0% do Shopping Cerrado, localizado em Goiânia/GO (“SCR”); e
- 23,0% do Shopping D, localizado em São Paulo/SP (“SHD”).
A gestão do XPML11 informou ainda que o valor poderá ser utilizado para expandir e fazer retrofit em ativos imobiliários já de sua propriedade ou também para otimizar sua estrutura de capital.