Fundos imobiliários são melhores que ações?

Fundos imobiliários são melhores que ações?
Fundos imobiliários são melhores que ações?

Dentro desse “universo” dos ativos de renda variável, é comum se deparar com diferentes tipos de ativo. Nesse momento, é comum que os investidores, principalmente os mais iniciantes, fiquem na dúvida de quais ativos escolher para investir, visto que hoje há uma grande variedade de ações e fundos imobiliários, por exemplo.

Muitas vezes, os investidores costumam fazer comparações entre os diferentes ativos, questionando-se, por exemplo, se os fundos imobiliários são melhores que ações, ou vice-versa.

Essa pergunta foi respondida pelo professor Baroni, especialista de fundos imobiliários da Suno Research. Afinal, FIIs ou ações? Será que eles são comparáveis?

Fundos imobiliários ou ações: qual deles é melhor?

Quando questionado se os fundos imobiliários seriam melhores que as ações, o professor Baroni destacou que se trata de uma comparação sem sentido. Segundo ele: “Eu não posso comparar um fundo imobiliário que é essencialmente um Real Estate com uma siderúrgica, com uma mineradora, ou com um banco”.

Ele ressalta que os FIIs precisam ser comparados com empresas que também sejam Real Estate, que é um termo em inglês referente a um ativo real. O próprio termo, quando traduzido, significa “propriedade real”, o que dá a ideia de um bem tangível, ou físico.

Nesse contexto, Baroni explica que “comprovadamente não só no Brasil como no mundo, os fundos imobiliários, os ativos que têm um arcabouço de fundos imobiliários, eles entregam, sim, mais resultado do que as empresas imobiliárias”.

Isso não significa, segundo ele, que um seja melhor que o outro, mas que os fundos imobiliários representam uma estrutura mais “enxuta”, o que proporciona que eles tenham potencialmente esses melhores resultados que as empresas imobiliárias.

Apesar disso, o especialista tem sua própria preferência pelos FIIs, aderindo principalmente esses ativos em sua estratégia de investimento. Por conta disso, ele revela sua opinião quando o questionamento é “fundos imobiliários ou ações? Por onde o investidor iniciante deve começar?”

FIIs ou ações: por qual deles começar na renda variável?

No caso do investidor iniciante, Baroni diz que o investidor que deseja começar a investir em renda variável da maneira correta, precisa estar focado em ativos que pagam dividendos recorrentes. Nesse caso, ele aponta que começar pelo fundo imobiliário é uma maneira mais “leve” para se inserir nesse mercado.

Mesmo assim, ele destaca que quem opta por se iniciar na renda variável investindo em ações, é preciso ter uma atenção especial, já que muitos investidores iniciantes se movem essencialmente pelas variações das cotações, esquecendo-se de avaliar os fundamentos do “negócio”, ou seja, o balanço das empresas e os indicadores fundamentalistas associados a ela.

Ele ressalta que começar pelas ações não é uma forma “errada” de se começar a investir em renda variável, mas que esse tipo de investimento é um pouco mais complexo do que os fundos imobiliários para quem está começando.

Baroni sugere que o investidor comece investindo principalmente em fundos imobiliários com maior liquidez, um portfólio mais maduro e um histórico de pagamento de dividendos mais consolidado, diminuindo assim as chances de cometer grandes erros logo de início.

Com isso, o investidor tem a oportunidade de ter seus primeiros contatos com a renda variável e ir se aprofundando nesse tipo de ativo gradualmente, enquanto acumula tempo e experiência no aprendizado para avaliar com mais propriedade os ativos, e construir uma carteira de investimentos mais sólida e rentável, seja com fundos imobiliários, ações, ou até mesmo com ambos.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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