Maior exposição em fundos imobiliários de tijolo é uma das apostas da XP para outubro

Maior exposição em fundos imobiliários de tijolo é uma das apostas da XP para outubro
Maior exposição em fundos imobiliários de tijolo é uma das apostas da XP para outubro

Os analistas do Research XP divulgaram a carteira recomendada de fundos imobiliários, mostrando os melhores FIIs para investir no mês de outubro.

A carteira de fundos imobiliários da XP é composta por 13 ativos, cuja composição é analisada mensalmente pelos analistas da equipe, sendo que ela pode ou não sofrer alterações a cada mês.

O objetivo da carteira de fundos imobiliários da XP é superar a performance do IFIX, que é o índice que mede o desempenho dos principais FIIs listados na bolsa de valores brasileira, considerando o longo prazo.

O IFIX teve uma queda de 0,13% no mês, depois de uma alta de 5,76% em agosto, conforme o índice até o dia 29 de setembro de 2022.

De acordo com o racional da nova carteira recomendada de fundos imobiliários, alterou-se a composição dos pesos da carteira, de modo a aumentar a exposição em fundos de tijolos e na alocação em recebíveis, aumentando a relação de FIIs com portfólios indexados em CDI.

A distribuição da carteira recomendada de FIIs entre os segmentos permanece com as alocações em:

Detalhes da composição da carteira de fundos imobiliários da XP

No caso dos fundos imobiliários de recebíveis da carteira de FIIs, a XP destaca que o bom rendimento e menor risco de perda de patrimônio, representam uma ótima opção para diversificação e mitigação de risco, sobretudo nos períodos de alta volatilidade no mercado financeiro.

Considerando o cenário macroeconômico com perspectiva de inflação em níveis ainda elevados no curto prazo, os analistas da instituição permanecem observando potenciais retornos atrativos nos fundos de recebíveis por conta dos índices de inflação e taxa Selic.

Além disso, se destaca que os fundos imobiliários de recebíveis indexados em CDI+ podem se beneficiar diante desse cenário macroeconômico com a taxa de juros Selic em níveis mais altos.

Na exposição em ativos logísticos, a justificativa é a redução do risco de execução e volatilidade nos preços, dado o tempo curto de construção. Por isso, a renda trazida por esses ativos teria uma estabilidade e um risco reduzido no curto prazo.

Outro ponto destacado é que para os fundos imobiliários logísticos, se apresenta uma perspectiva mais favorável no curto prazo pela manutenção do crescimento do e-commerce, já que a demanda de ativos logísticos localizados com proximidade das grandes regiões metropolitanas desde a pandemia.

No caso dos fundos híbridos, a característica de investir em mais de uma classe de ativo, faz com que essa classe se torne interessante, visto que esses FIIs tendem a ter um nível de risco dado a diversificação em tipos de ativos e inquilinos.

Nas lajes corporativas, os analistas da XP destacam as mudanças e redimensionamentos de escritórios associados às alterações advindas com a pandemia já foram feitas. Além disso, os imóveis das regiões premium da cidade de São Paulo de classes A+ e A tiveram resiliência.

No que se refere aos FOFs se destaca que atualmente o segmento está apresentando um ponto de entrada atrativo, enquanto nos fundos imobiliários de shoppings centers, a preferência da XP é por FIIs com ativos dominantes e orientados para alta renda, já que estes se mostram mais resilientes em períodos desafiadores.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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