GGRC11 lucra R$ 11 milhões e registra emissão milionária em maio


O fundo imobiliário GGRC11 registrou no mês de maio um resultado de R$ 11,33 milhões e distribuição de R$ 0,10 por cota, o que representa um dividend yield de 0,99% no mês — ou 11,88% anualizado — com base na cotação de R$ 10,10 no fechamento de maio.

Desde seu início, o fundo acumula rentabilidade total de 82,91%, superando o IFIX no mesmo período, que teve retorno de 70,05%. A performance histórica também representa 107,10% do CDI líquido e 155,81% do IPCA, segundo dados da gestora.
Além dos proventos regulares, os recibos GGRC13 — originados no exercício do direito de preferência da 9ª emissão de cotas — também receberam R$ 0,10 por recibo. Já os recibos da primeira liquidação do lote adicional, exercidos junto ao escriturador, tiveram distribuição proporcional de R$ 0,045, referente ao período entre 14 e 31 de maio.
No mercado secundário, foram negociadas 7,27 milhões de cotas do GGRC11, movimentando cerca de R$ 72,9 milhões ao longo do mês, com média diária de R$ 3,44 milhões. A base de investidores cresceu para 174.195 cotistas, alta de mais de 7 mil pessoas em relação a abril. A cota apresentou valorização de 0,89% no período.
GGRC11: aquisição do portfólio do RELG11 e nova emissão de cotas
Entre os destaques operacionais de maio, está a conclusão da compra de quatro imóveis do portfólio do RELG11, totalizando R$ 133,4 milhões.
Os ativos adquiridos foram os centros logísticos REC Log Cotia, Extrema, Queimados e Contagem. O pagamento foi realizado via compensação financeira, com a subscrição de 11,7 milhões de novas cotas do GGRC11 pelo RELG11. A operação garante ao fundo o direito integral aos aluguéis dos imóveis, proporcional ao período desde a transferência.
O mês também marcou o encerramento da primeira janela da 9ª emissão de cotas, com 15,87 milhões de cotas subscritas a R$ 11,32 cada, totalizando R$ 179,7 milhões captados. Ao todo, incluindo o direito de preferência, já foram emitidas 16,36 milhões de cotas, somando R$ 185,1 milhões.
No total, foram R$ 341,53 milhões captados. A administração do fundo exerceu a opção de Lote Adicional, elevando a quantidade total de cotas disponíveis de 22.143.490 para 30.170.566.
Nova emissão de CRI e devolução de imóvel da Suzano
Para garantir equilíbrio de caixa e cumprir obrigações futuras, o fundo emitiu um novo CRI de R$ 25 milhões, lastreado em contratos com Ambev (CD Pelotas) e Aptiv. Os próprios imóveis foram oferecidos como garantia da operação, que tem prazo de cinco anos, juros e amortizações mensais e taxa de IPCA + 9% ao ano. O objetivo é cobrir a amortização do CRI Mogno II, prevista para julho, sem comprometer o caixa atual.
Outro evento relevante foi a desocupação do CD Campinas pela locatária Suzano, que optou por não renovar o contrato. A saída ocorreu no fim de maio, com pagamento adicional de R$ 7 milhões. O imóvel está passando por vistoria e reparos para reposicionamento no mercado.
As obras de expansão no imóvel da Todimo, em Cuiabá (MT), também foram concluídas dentro do cronograma. O novo espaço vai abrigar uma loja de atacarejo de materiais para construção, integrada ao centro de distribuição existente. Segundo a gestão, a iniciativa reforça a estratégia de valorização e otimização dos ativos do portfólio.
Guidance do GGRC11
A gestora informou ainda que o guidance para o segundo semestre será divulgado após a conclusão da 9ª emissão e a consolidação das aquisições recentes. O GGRC11 possui atualmente reservas acumuladas de R$ 0,07 por cota.