HGLG11 é o melhor fundo imobiliário de logística?

HGLG11 é o melhor fundo imobiliário de logística?

Algumas dúvidas específicas sobre fundos imobiliários são comuns entre muitos investidores. De modo a esclarecer algumas questões dos cotistas, o professor Baroni, especialista em Fundos Imobiliários da Suno Research, fez uma live para esclarecê-las. Um dos FIIs mais questionados foi o HGLG11.

Uma das questões foi justamente se o fundo imobiliário CSHG Logística seria o principal FII de logística. Além disso, outra dúvida foi sobre o ágio que vem ocorrendo na negociação de cotas do HGLG11.

HGLG11 é o melhor fundo imobiliário de logística?

O professor Baroni diz que os fundos do setor de logística tem se desenvolvido de uma forma mais específica em relação aos demais fundos imobiliários. Desse modo, montar uma carteira de FIIs de logística tem apresentado opções bastante diversificadas.

Segundo Baroni, o HGLG11 está se tornando uma espécie de “Reit brasileiro”, dado que o fundo tem buscado oferecer estratégias e instrumentos de gestão ativa. Por conta de seu crescimento, ele é negociado com um ágio de 10% a 12%.

Para o especialista, o HGLG11 é uma boa opção para estar inserida em uma carteira de fundos imobiliários do setor de logística, visto que é o primeiro fundo a estar no caminho de ter uma similaridade com os Reits americanos. Porém, o rótulo de “melhor FII de logística” seria um rótulo “pesado” demais para atribuir-lhe, assim como qualquer fundo imobiliário do segmento.

O ideal para os investidores do HGLG11 é acompanhar os resultados de sua carteira em uma carteira diversificada, de modo que os resultados podem ser mais interessantes com esse portfólio híbrido. O FII CSHG Logística se torna uma ótima opção, já ele possui rendimentos não-recorrentes de 15% a 20% e que devem aumentar ao longo dos próximos meses.

O que explica o ágio na negociação de cotas do CSHG Logística?

Embora não seja razoável pagar por um ágio como esse em fundos imobiliários de tijolo, o especialista destaca que é preciso ter um olhar mais atento ao histórico de como isso ocorre. Nesse sentido, ele observa que foram poucas as ocasiões em que se o HGLG11 negociou com liquidez abaixo de seu valor patrimonial.

Desse modo, é preciso levar em conta que as emissões são realizadas geralmente acima do valor patrimonial do fundo. O valor percebido pela base de cotistas também aumenta, já que o HGLG11 tem um grande número de cotistas.

O professor Baroni opina que o HGLG11 não tem “a necessidade de se fazer uma oferta pública”, uma vez que daria para fazer uma emissão de novas cotas dentro de sua própria base, visto que é um FII de grande porte e quantidade de cotistas.

Desse modo, o fundo imobiliário poderia reduzir os custos de emissão e da própria taxa de distribuição que vem sendo praticada. Embora haja essa crítica a respeito do fundo, o HGLG11 tem mostrado uma excelente gestão, segundo a opinião do professor.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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