IFIX oscila e fecha em queda; SNEL11 se destaca entre altas do pregão
IFIX oscilou nos dois sentidos nesta quinta-feira (4) e acabou fechando em queda de 0,02%; SNEL11 subiu 0,94% e atingiu máxima da semana.
O IFIX oscilou nos dois sentidos nesta quinta-feira (4) e acabou fechando em queda de 0,02%, aos 3.485,38 pontos. O índice abriu em alta e permaneceu em patamar positivo na primeira hora de negociações, quando iniciou a queda, batendo na mínima pouco depois das 12h.
Durante a tarde, o índice de FIIs ensaiou uma recuperação, superando a marca da véspera em alguns momentos, mas terminou o dia no vermelho, ainda que apenas 0,57 ponto abaixo do resultado anterior. Na semana, o resultado ainda é positivo em 0,26%.
O dia teve resultados positivos em demais setores, com queda no Ibovespa e no dólar. Para especialistas, o dia foi de movimentação leve e espera pelos dados do payroll, o principal indicador do mercado de trabalho dos EUA, que sai na manhã desta sexta-feira (5). Os números devem confirmar as expectativas de corte de juros na próxima reunião do Fed, o banco central norte-americano, daqui a duas semanas.
IFIX — resumo do dia 04/09/2025
- Fechamento: 3.485,38 pontos (-0,02%)
- Mínima: 3.483,30 (-0,08%)
- Máxima: 3.488,62 (+0,08%)
- Acumulado da semana: +0,26%
- Acumulado do mês: +0,26%
- Acumulado do ano: +11,84%
SNEL11 se destaca entre maiores altas do dia
O SNEL11, fundo imobiliário de energia renovável da Suno Asset, ficou entre as principais altas do pregão. O preço de mercado subiu 0,94%, a R$ 8,57, cotação mais alta da semana — durante o pregão, chegou a ser cotado a R$ 8,58.
O FII de energias limpas, que atua na gestão de usinas fotovoltaicas, superou nas últimas semanas a marca de 40 mil cotistas, e registrou em agosto seu quarto mês consecutivo com liquidez média diária acima de R$ 1 milhão.
Esse movimento se dá em meio à 4ª oferta de emissão de cotas, que tem a intenção de captar cerca de R$ 630 milhões para ampliar o portfólio de investimentos do fundo. Hoje com R$ 330 milhões, o SNEL11 detém a propriedade de 17 usinas fotovoltaicas e vem registrando crescimento recorrente de sua receita imobiliária nos últimos meses.
A principal alta do dia entre os componentes do IFIX ficou com o AIEC11, FII de lajes corporativas (escritórios), que subiu 3,05% e fechou em R$ 48,24. O BLMG11 reverteu parte da alta acima de 14% da véspera e fechou em queda de 1,36%, a R$ 36,49.
A maior perda do dia, no entanto, ficou pela segunda sessão consecutiva com o CACR11, que caiu 4,95%, cotado a R$ 74,28. Desde o fim de julho, quando anunciou uma emissão de cotas por valor próximo ao patrimonial, a R$ 95,80, o FII perdeu mais de 25% de seu valor de mercado.
A Cartesia, gestora do FII, optou por cancelar a oferta, mas o preço da cota já caiu mais de 9% desde a última sexta-feira (29), quando o fundo anunciou a distribuição de dividendos de R$ 1,35 por cota, mesmo valor dos meses anteriores. O pagamento será na próxima segunda-feira (8).
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3, e a atual versão passou a valer na última segunda-feira (1). A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição, com 115 FIIs, valerá até o fim do ano.
