FIIs de tijolo se destacam entre altas; IFIX volta a cair e tem segundo pior resultados do ano
FIIs PVBI11, ZAVI11 e RBRP11 ficam entre as cinco principais valorizações do dia; IFIX oscila, mas termina o dia em queda.
Três FIIs de tijolo, o PVBI11, o ZAVI11 e o RBRP11, se destacaram entre as altas no pregão de fundos imobiliários desta segunda-feira (7), dia em que o IFIX oscilou e terminou o dia em recuperação, mas ainda em patamar negativo em relação à véspera.
O índice de FIIs terminou o dia em 3.275,80 pontos, queda de 0,02%, ou exatamente meio ponto, em relação ao fechamento da sexta-feira (4), e segundo pior resultado do ano, acima apenas da quinta-feira (3), quando parou em 3.271,60 pontos.
O IFIX começou o dia no azul, chegando à máxima de 3.280,76 pontos logo nos primeiros minutos, mas caiu para o patamar negativo a partir das 11h40. O índice bateu na mínima de 3.271,73 pontos pouco antes das 15h e depois voltou a subir, quase zerando o déficit no fim do pregão.
Com o resultado, o principal índice do mercado de FIIs acumula queda de 0,91% nos cinco primeiros pregões de outubro. No ano, a perda acumulada é de 1,08%.
FIIs PVBI11 e RBRP11 se destacam entre altas do dia
O fundo imobiliário PVBI11, de lajes corporativas, ficou entre as valorizações máximas do dia, com alta de entre os FIIs que fazem parte do IFIX, com alta de 2,64% e fechamento no preço exato de R$ 86,08, enquanto o ZAVI11, de renda urbana híbrida, subiu 2,38%, negociado a R$ 108,89.
O RBRP11, também focado em escritórios, terminou com alta de 1,23%, negociado a R$ 52,84, antes de anunciar sua distribuição de dividendos para outubro, no valor de R$ 0,52, com pagamento previsto para 14 de outubro. Na outra ponta, o URPR11, FII de papel, fechou com a maior queda do dia, de 5,25%, cotado a R$ 70,15.
Com movimentação cerca de 50% acima da média diária, o CPTS11 liderou o volume de negociações, com 1,7 milhão de cotas mudando de propriedade e fechamento a R$ 7,641. mais uma vez caindo a seu pior valor do ano.
O IFIX é o principal índice do mercado de fundos imobiliários. A carteira teórica conta com 115 FIIs de todos os segmentos. A escolha é feita pela pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial, regularidade nos dividendos e liquidez das cotas, além de outros fatores. A atual seleção foi adotada a partir do começo de setembro e vai até dezembro.
