IFIX oscila e fecha em queda leve no primeiro pregão após máxima histórica

IFIX fechou nesta segunda (19) em 3.436,51 pontos, recuo de 0,07% em relação a sexta (16), mas 2º maior resultado da série histórica.

IFIX oscila e fecha em queda leve no primeiro pregão após máxima histórica
Veja os destaques do dia no mercado de FIIs - Foto: Pixabay

O IFIX fechou em queda nesta segunda-feira (19), no primeiro pregão após bater a cotação máxima da série histórica. O índice terminou o dia em 3.436,51 pontos, recuo de 0,07% em relação ao resultado de sexta-feira (16), de 3.439,07 pontos, e ainda o segundo melhor resultado desde a criação do índice.

Num provável ajuste após a empolgação dos dois últimos dias da semana passada, que resultou em alta de quase 1% no índice de FIIs, o mercado até operou em alta na primeira meia hora, mas recuou ao patamar negativo antes das 11h e ali permaneceu até o fim do dia.

Vale destacar que, em 15 de abril do ano passado, no primeiro pregão após o recorde anterior, o IFIX caiu 0,33% e iniciou uma trajetória de queda que deixou o resultado do mês no vermelho. Na época, o mercado de FIIs começou a projetar que a Selic talvez não caísse para um dígito, como se esperava no começo de 2024. 

De fato, de lá para cá a taxa básica de juros da economia brasileira ainda teria um recuo de 0,25 ponto, para 10,5%, depois de seis quedas de meio ponto, para depois reverter a tendência até alcançar 14,75% há duas semanas. Nesta segunda-feira (19), aliás, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em evento do banco Goldman Sachs, em São Paulo, que o Brasil “realmente precisa permanecer com uma taxa de juros em patamar bastante restritivo por um período bastante prolongado”.

Mesmo com essa declaração, os juros futuros fecharam o dia em queda: a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 terminou em 14,72%, a taxa para janeiro de 2029 caiu de 13,59% para 13,46%. Para analistas, o mercado reagiu positivamente à postura de Galípolo, que serviu para endossar a credibilidade do BC.

IFIX – resumo do dia 19/05/2025

BTRA11 lidera altas; veja outros destaques

O BTRA11, FII do BTG Pactual que atua na negociação e gestão de terras agrícolas, registrou a principal alta do dia, de 2,14%, a R$ 56,69. O JSRE11, fundo de renda urbana da Safra Asset, também se destacou, com avanço de 1,48%, a R$ 64,24.

Na outra ponta, o CCME11, que havia registrado a maior alta na sexta, recuou 2,07% e liderou as baixas do dia, com fechamento a R$ 9,00. 

Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 caiu 0,32%, a R$ 9,35, enquanto o CPTS11 recuou 0,13%, a R$ 7,45, um dia antes de realizar o pagamento de dividendos, a R$ 0,085 por cota, de acordo com a posição dos cotistas no dia 13 de maio. Ao todo, o fundo distribuirá cerca de R$ 27 milhões a seus mais de 350 mil investidores.

A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3, e a versão mais recente passou a ser usada na primeira semana de maio. Entre os indicadores para que um FII seja selecionado estão valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 fundos imobiliários, valerá até o fim de agosto.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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