IFIX tem 4ª alta consecutiva e supera recorde; GARE11 fecha na máxima do mês

GARE11 foi um dos destaques do pregão desta sexta-feira (27), após anunciar uma negociação para a venda de 10 imóveis de seu portfólio.

IFIX tem 4ª alta consecutiva e supera recorde; GARE11 fecha na máxima do mês
Grupo Mateus é um dos locatários do GARE11

O fundo imobiliário GARE11 foi um dos destaques do pregão desta sexta-feira (27), ao fechar na máxima desde o início do mês, após anunciar uma negociação para a venda de 10 imóveis de seu portfólio. A movimentação ajudou o IFIX a superar sua máxima histórica e registrar resultado positivo em junho pela primeira vez desde a virada do mês.

O índice de FIIs fechou o dia em 3.462,91 pontos, alta de 0,39% em relação à véspera, depois de mais um dia de movimentação positiva durante todo o pregão. O resultado está 0,03% acima da máxima histórica anterior, registrada em 30 de junho, de 3.461,93 pontos, o recorde anterior do IFIX.

O mês de junho foi marcado por turbulência no mercado de FIIs, com a publicação da Medida Provisória 1.303, que determinou a tributação dos dividendos de fundos imobiliários e Fiagros, entre outros investimentos, a partir de janeiro de 2026. No dia 12, no pregão seguinte à MP, o índice registrou seu pior resultado do mês, com fechamento em 3.391,47  pontos, mais de 2% abaixo do resultado de maio.

Na semana seguinte, porém, a derrubada do veto que abria margem de interpretação para que FIIs e Fiagros fossem tributados como prestadores de serviços deixou no mercado a impressão de que o governo terá dificuldade de aprovar o texto original da MP. A sensação foi reforçada nesta semana, com a derrubada do decreto que aumentava o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Para ser convertida em lei, a MP precisava ser aprovada em até 120 dias após sua publicação, ou seja, em 11 de outubro. Nesse processo, ela pode sofrer alterações tanto na Câmara quanto no Senado.

IFIX – resumo do dia 27/06/2025

GARE11 supera máxima do mês; veja outros destaques

O GARE11 fechou o pregão cotado a R$ 8,93, alta de 0,90%, no primeiro pregão após comunicar ao mercado que está negociando um grupo de 10 imóveis de varejo, que inclui lojas locadas aos grupos Mateus e Pão de Açúcar. 

É o fechamento mais alto do FII desde 2 de maio, quando terminou o dia em R$ 8,95, máxima do ano até agora. Na segunda-feira (30), a gestão anuncia o valor dos dividendos referentes aos resultados de junho, com pagamento previsto para 7 de julho.

Entre outros fundos imobiliários com maior liquidez, o MXRF11 superou a cotação máxima do mês, registrada na véspera, a R$ 9,47, alta de 0,32%, e o CPTS11 fechou pelo terceiro dia seguido estável, em R$ 7,34. 

Entre as principais altas do dia, o HGRE11, fundo de lajes corporativas (escritórios), fechou em alta de 2,10%, negociado a R$ 119,30. Na outra ponta, o PATL11, de imóveis logísticos, caiu 2,20%, a R$ 51,55.

A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. Entre os indicadores para a escolha de um FII, como o GARE11, estão valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 fundos imobiliários, é válida até o fim de agosto.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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