Resultado do KNSC11 cresce 39% em março; Dividendo é o maior desde julho de 2022
O resultado do KNSC11 cresceu 39% em março, enquanto o dividendo referente ao mês é o maior desde julho de 2022. Veja os valores.
O fundo imobiliário KNSC11 divulgou seu relatório gerencial do mês março, reportando um resultado mensal de R$ 16,3 milhões, o que representa um aumento de 39,3% em relação mês anterior, que fora de R$ 11,7 milhões.
A maior parte do lucro mensal do FII KNSC11 se deve ao resultado de CRI em março, que fora de R$ 16,9 milhões. Já as despesas somaram R$ 1,4 milhão.
Referente ao resultado do mês, os dividendos do KNSC11 foram de R$ 13,9 milhões, equivalente a R$ 1,05 por cota, o maior valor desde o dividendo pago em julho do ano passado, quando o fundo distribuiu R$ 1,09 por cota.
Nos últimos 12 meses, o fundo KNSC11 acumula o pagamento de R$ 10,86 por cota, perfazendo um dividend yield de 12,83%.
No mês de março, foi transacionado um volume de R$ 64,84 milhões, correspondendo a uma média de aproximadamente R$ 2,82 milhões por dia.
Portfólio do KNSC11
Ao fim de março, o fundo imobiliário KNSC11 apresentava alocação, em relação ao seu patrimônio, de 108,1% em ativos-alvo, assim como 1,8% em LCI e 0,3% em outros instrumentos de caixa.
A parcela investida em CRIs em IPCA corresponde a 64,6% do patrimônio líquido do fundo, remunerados a um yield médio (MTM) de IPCA + 8,51% ao ano e com duration de 5,2 anos. Já o valor investido em CRIs em CDI corresponde a 41,9% do patrimônio, a um yield médio (MTM) de CDI + 3,60% ao ano, com prazo médio de 4,0 anos.
Os rendimentos do KNSC11 referentes a março, cuja distribuição vai acontecer no dia 13 de abril de 2023, são de R$ 1,05 por cota. Esse valor representa uma rentabilidade de 1,11%, considerando a cota média de ingresso de R$ 94,98, que corresponde a 94% da taxa DI do período e 111% do CDI considerando o gross-up do IR à alíquota de 15%.
Atualmente, o fundo conta com operações compromissadas reversas lastreadas em CRIs. Essas operações permitem maior flexibilidade e velocidade na alocação de recursos.
“Acreditamos que os instrumentos são produtivos para o processo de gestão. Vale destacar que as operações possuem prazo longo de vencimento e são cuidadosamente monitoradas pela equipe de gestão de riscos da Kinea, atendendo critérios como liquidez, percentual máximo do fundo e custo”, disse a gestão.
A exposição atual do veículo neste tipo de passivo financeiro é de cerca de 10,1% do patrimônio líquido do KNSC11, patamar considerado adequado pela equipe de gestão.