RBRR11 registra dividend yield de 0,94%; veja os novos dividendos

RBRR11 registra dividend yield de 0,94%; veja os novos dividendos
Dividendos de FIIs. Foto: IStock.

O FII RBRR11 anunciou o pagamento de R$ 0,80 por cota em dividendos, com data-base em 9 de dezembro de 2025 e pagamento marcado para 16 de dezembro.

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Com base no preço de fechamento de novembro, de R$ 84,30, o provento corresponde a um dividend yield mensal de 0,94%.

Assim como ocorre na maior parte dos FIIs, os rendimentos distribuídos pelo RBRR11 são isentos de Imposto de Renda para investidores pessoas físicas que atendam às condições da legislação

RBRR11 registra lucro de R$ 13,4 milhões

O fundo imobiliário RBRR11, da RBR Asset, reportou no mês de setembro um lucro de 13.4 milhões, segundo relatório gerencial mais recente.

O resultado reflete a estratégia do fundo, que investe majoritariamente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) de risco high grade, com forte presença em operações indexadas ao IPCA+.

Durante o mês, o RBRR11 realizou um novo investimento de R$ 900 mil no CRI Carteira MRV IV (Série III), título que oferece remuneração de IPCA + 12,40% ao ano. A operação consiste na cessão de fluxos de recebíveis originados pela própria MRV, referentes ao financiamento de unidades habitacionais vendidas pela incorporadora.

Atualmente, o RBR Rendimento High Grade soma R$ 1,39 bilhão em patrimônio líquido, distribuído em 51 ativos, e mantém um desconto de 8,73% em relação ao valor patrimonial, com cotas negociadas a R$ 84,57 no fechamento de outubro.

A carteira apresenta duration média de 4,1 anos e spread médio de CDI +2,05% e IPCA +9,42% ao ano, reforçando o perfil conservador e a busca por previsibilidade de resultados.

A exposição geográfica segue concentrada em São Paulo, que representa 71% das garantias, sendo 36% localizadas em regiões prime, como Faria Lima, Jardins e Pinheiros. O fundo também mantém uma razão de garantia (LTV) média de 49%, o que significa que, para cada R$ 1 de crédito, há cerca de R$ 2 em ativos imobiliários dados como garantia — um nível considerado bastante conservador.

Do ponto de vista setorial, 46% da carteira está alocada em CRIs residenciais, enquanto 35% está em galpões logísticos e 18% em lajes corporativas, reforçando a diversificação do portfólio. Outro destaque é o nível de qualidade de crédito, já que 93% das operações contam com rating igual ou superior a “A”, conforme a metodologia da própria gestora.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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