RFOF11 registra ganho de capital 215% maior no trimestre; veja detalhes
O fundo imobiliário RFOF11 divulgou seus resultados em relatório gerencial de fevereiro. O ganho de capital foi o destaque do FII no período
O fundo imobiliário RFOF11 divulgou sua performance durante o mês de fevereiro e reportou um ganho de capital de R$ 117.777. Entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, o FII girou sua carteira e gerou um lucro de R$ 842,2 mil. Esse resultado representa uma alta de 215%, na comparação com ao trimestre anterior, quando registou R$ 267,77 mil com venda de cotas de FIIs.
Dessa forma, o resultado do RFOF11 gerado no período foi de R$ 0,63 por cota. Com isso, o documento destacou que 14,9% do resultado mensal foram provenientes do ganho de capital gerado com as vendas de FIIs de FIIs de Galpões Logísticos (BTLG11), Híbridos (ALZR11), Recebíveis (KNCR11 e RBRY11), Shoppings (XPML11, HSML11, HGBS11 e MALL11).
Em relação à ponta compra, o FII demonstrou ter adquirido, no mercado secundário, Fundos de Recebíveis (RBRY11), Lajes Corporativas (GTWR11), FoFs (OUFF11, HGFF11, RBRF11, XPSF11 e DVFF11), Hedge Fund (VGHF11) e Shoppings (XPML11 e AJFI11).
Já os rendimentos do RFOF11 registraram R$ 655.909, equivalente a R$ 0,74 por cota, pagos no dia 14 de março, com um Dividend Yield anualizado de 11,3%, sobre cota de mercado até o final de fevereiro.
“Diante do arrefecimento da inflação e do início de cortes da taxa Selic, a gestão continua confortável em manter os rendimentos em patamares mais elevados nos próximos meses na medida em que o mercado de FIIs avança, reforçando o desempenho e o compromisso do RFOF11 em proporcionar o melhor retorno para seus cotistas”, afirmou o fundo.
Além disso, analisando o cenário dos fundos imobiliários, a gestão do RFOF11 enxerga que os FIIs de tijolo apresentaram boas oportunidades de alocação em ativos de elevada qualidade em localizações primárias, a preços e cap rates ainda atrativos.
Para os próximos meses, o fundo acredita em uma melhor performance dos FIIs de lajes corporativas: “Ao longo dos últimos meses presenciamos um grande movimento de transações, como pudemos presenciar a compra do Faria Lima Plaza pelo XPPR11, a venda do The One do ONEF11, do Ed. Avenida Brigadeiro Faria Lima pelo HGRE11, a venda de 5 ativos do BC Fund (BRCR11), assim como o Ed. Saliba do HOFC11, todos sendo vendidos próximos ao seu valor patrimonial, demonstrando a confiança das gestoras em relação ao valor intrínseco dos edifícios”, pontuou.
Na sequência, a gestão acrescentou acreditar que essas transações se dão em razão da oportunidade de redução de alavancagem dos FIIs visando a redução do custo da dívida, permitindo uma recuperação mais constante da cota, no intuito de referenciar os preços dos FIIs a patamares mais próximos ao valor real do ativo.
Portfólio do RFOF11
O RB Capital I Fundo de Fundos segue com uma diversificação em seu portfólio, tanto setorialmente quanto em quantidade de ativos, contando com 55 fundos e 1 CRI, assim como foco em ativos de alta qualidade e com maior exposição no estado de São Paulo.
Dessa forma, em relação ao total investido, 48,9% dos FIIs do RFOF11 são considerados “tijolo”. Deste percentual, 73,3% dos imóveis são edifícios de alta qualidade técnica, classificados entre A e A+ pela consultoria imobiliária SiiLA Brasil. Já por região, 75,06% do total dos imóveis está localizado no estado de São Paulo.
“Em relação aos indexadores dos FIIs de CRI, a estratégia do fundo é manter uma alocação equilibrada entre CDI e IPCA, no intuito de proteger portfolio tendo em vista a manutenção da taxa Selic em patamares elevados no curto prazo e a inflação nos próximos meses”, reforçou a gestão do FII RFOF11.