Dividendos do SNEL11 serão pagos com retorno de 1,16% ao mês; saiba o valor
O fundo imobiliário SNEL11 vai pagar dividendos de 1,165% ao mês. Confira o valor e quando pagará esses rendimentos.


O fundo imobiliário SNEL11, voltado para o setor de energias renováveis, realizará no próximo dia 25 de junho mais uma distribuição de rendimentos aos seus cotistas, no valor de R$ 0,10 por cota.

Esse pagamento de dividendos do SNEL11 será feito automaticamente nas contas das corretoras onde os investidores mantêm seus ativos, sem que seja necessário qualquer procedimento adicional.
Para garantir o direito a esse repasse, os investidores precisaram estar posicionados no fundo SNEL11 até o encerramento do pregão do dia 13 de junho, data conhecida no mercado como “data com”. Após essa data, as cotas passaram a ser negociadas sem direito aos rendimentos.
O patamar de R$ 0,10 por cota se mantém inalterado desde julho de 2024, mostrando consistência nas distribuições do fundo. Com base no preço de fechamento das cotas em maio, que foi de R$ 8,58, o dividend yield mensal registrado chegou a 1,16%.
Uma das vantagens desse tipo de investimento, além da previsibilidade nos rendimentos, é a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, conforme prevê a legislação atual para fundos imobiliários, o que também vale para o FII SNEL11.
Energia solar brasileira ganha força com o SNEL11 em meio à crise energética mundial
O fundo imobiliário SNEL11 observa atentamente as incertezas do setor energético. O aumento das tensões geopolíticas, principalmente na região do Oriente Médio, nas proximidades do Estreito de Ormuz, que é por onde transita cerca de um quinto de todo o petróleo global, tem elevado a volatilidade nos preços do petróleo e do gás natural.
Esse cenário vem acelerando a busca por soluções energéticas que ofereçam menor dependência de fatores externos e riscos geopolíticos. Nesse contexto, o Brasil surge como um dos principais destinos para investimentos em energia limpa, em especial na geração de energia solar.
O país reúne uma série de vantagens interessantes nesse sentido, como clima favorável, vastas extensões de terras, abundância de recursos naturais e uma matriz energética predominantemente limpa, o que faz com que o Brasil tenha posição de destaque no mercado global de energia fotovoltaica.
A estrutura do mercado financeiro brasileiro permite que investidores se conectem diretamente com projetos de infraestrutura energética de longo prazo. O ambiente regulatório, somado aos incentivos fiscais, também contribui para isso.
Assim, a proposta do SNEL11 de investir em ativos de energia solar pode proporcionar proteção contra a inflação do setor energético, menor correlação com mercados internacionais e possibilidade de ganhos com a oscilação da curva de juros no Brasil.