SNEL11 mantém guidance de dividendos para os próximos dois meses; saiba mais sobre resultados
SNEL11, que investe em energias renováveis, anunciou a manutenção do guidance de dividendos entre R$ 0,10 e R$ 0,11.


O fundo imobiliário SNEL11, criado pela Suno Asset para investimento em energias renováveis, anunciou a manutenção do guidance de dividendos entre R$ 0,10 e R$ 0,11 para os próximos dois meses.

No relatório gerencial de maio, recém-divulgado, a gestão explica que os valores seguintes vão depender de uma série de fatores, como evolução dos ramp-ups, aplicação de reajustes tarifários e da conexão dos ativos que ainda aguardam energização. “Embora não seja possível garantir resultados futuros, esses fatores representam potenciais fontes de incremento ou decréscimo na geração de receita operacional”, diz o texto.
Os dividendos do SNEL11 vêm se mantendo estáveis em R$ 0,10 por cota desde o desdobramento de cotas do fundo, realizado no ano passado. Ao fim de maio, considerando fechamento a cota em R$ 8,58 no dia 30, esse valor representou um dividend yield anualizado de 14,92%.
O SNEL11 fechou o mês de maio com resultado líquido de R$ 2,172 milhões, fruto de receitas de R$ 2,746 milhões e despesas de R$ 574,1 mil. A Suno Asset destacou que mantém uma reserva de lucros não distribuídos de R$ 0,07 por cota.
SNEL11 encerra alocação de recursos captados na 3ª oferta
No relatório, a gestora explica que concluiu no mês de maio a alocação dos R$ 166 milhões captados na 3ª emissão de cotas, encerrada em abril, com a aquisição da participação detida pela Voltxs Energia no Direito Real de Superfície (DRS) referente ao projeto Petrolina. O empreendimento é composto por quatro usinas fotovoltaicas, com capacidade instalada total de 4 MWac e 5,04 MWp.
A participação da vendedora no DRS correspondia a 15%, e o valor da transação totalizou R$ 3.600.150,00. Com essa aquisição, o SNEL11 passa a deter 100% de participação no projeto e assume o controle integral de sua gestão.
Com a conclusão, o fundo obtém uma ampliação relevante da diversificação geográfica do portfólio. Antes, as usinas estavam espalhadas por quatro Estados, com maior concentração de concessionária junto à Cemig, 42% da capacidade instalada. Agora, são seis unidades da federação, a maior parte ainda em Minas, mas com 37% da capacidade.
“Esse fator contribui diretamente para a mitigação de riscos operacionais e regionais, como variações climáticas, instabilidades regulatórias locais e desequilíbrios de mercado específicos de determinadas regiões”, explica a Suno Asset no relatório gerencial do SNEL11.