SNEL11 explora vantagens da energia solar brasileira em meio a crise energética global

SNEL11 reforça ganhos e cresce no mercado num momento de incerteza que expõe a fragilidade estrutural da matriz energética global.

SNEL11 explora vantagens da energia solar brasileira em meio a crise energética global
SNEL11 investe em geração de energia limpa - Foto: Pixabay

Criado pela Suno Asset com o objetivo de explorar fontes de energia renováveis, o fundo imobiliário SNEL11 vem reforçando seus ganhos e ampliando espaço no mercado num momento de incerteza que expõe a fragilidade estrutural da matriz energética global.

Nas últimas semanas, a escalada dos conflitos no Oriente Médio aumentou a volatilidade dos preços do petróleo e do gás natural. A possibilidade de instabilidade no Estreito de Ormuz, por onde transita aproximadamente um quinto do petróleo mundial, ampliou os prêmios de risco do mercado de energia e acelerou a busca por alternativas energéticas com menor dependência geopolítica.

Esse choque não é apenas logístico, mas de paradigma. Grandes consumidores já vêm em um movimento de precificar o risco político como um custo fixo da energia fóssil. Isso altera a fronteira de competitividade das fontes renováveis, não apenas por seus méritos ambientais, mas por razões estratégicas e econômicas.

Nesse sentido, o Brasil surge como protagonista no segmento da energia solar. Beneficiado por clima favorável, ampla disponibilidade de terra, abundância de insumos e uma matriz já predominantemente limpa, o país tornou-se um dos mercados mais dinâmicos do mundo para geração fotovoltaica. 

Mais que isso: a combinação de juro real elevado, mercado de fundos imobiliários maduro e incentivos fiscais cria uma simbiose única entre capital financeiro e infraestrutura energética. O investidor que aporta recursos em energia solar brasileira tem a chance de acessar não apenas uma geração estável de caixa, mas proteção contra inflação energética, descorrelação com ativos externos e possibilidade de ganho de capital via ajustes na precificação da curva de juros.

SNEL11: aumento da liquidez confirma protagonismo

É nesse contexto que o SNEL11, com seu foco em usinas fotovoltaicas, ganha protagonismo. Desde o início de 2025, o FII da Suno Asset tem consolidado sua posição como referência entre os fundos listados de energia. Na semana passada, o fundo superou seu recorde de liquidez diária, com mais de R$ 2 milhões negociados em bolsa apenas no dia 12 de junho.

A terceira emissão de cotas, encerrada no primeiro trimestre, captou R$ 166 milhões, elevou a base de investidores para cerca de 30 mil cotistas e ampliou seu portfólio de ativos, estendendo sua presença para São Paulo e Rio de Janeiro, os dois Estados de maior relevância econômica do país.

Esse crescimento reflete tanto a solidez do modelo de negócios quanto o interesse crescente do investidor em acessar energia limpa via ativos listados com isenção fiscal. Os dividendos do SNEL11 estão estabilizados em R$ 0,10 por cota mensais desde janeiro de 2025, com dividend yield anualizado em torno de 14%.

“Em momentos como o atual, cresce a compreensão de que energia limpa não é apenas ESG, mas também estratégia econômica e financeira contra choques de preço”, afirma Vitor Duarte, CIO da Suno Asset. “O investidor percebe que energia solar não é tese de nicho — é um hedge estrutural contra a escassez.”

Com o recrudescimento da tensão geopolítica, e à medida que a energia se torna novamente um vetor geopolítico, o mercado tende a buscar ativos que ofereçam lastro, liquidez, retorno real e resiliência estrutural. O SNEL11 condensa essas características em um produto acessível, isento e seguro, que aproveita o vácuo da incerteza deixado pelas commodities fósseis para geração de valor por meio de infraestrutura essencial, limpa e livres de tensões externas.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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