URPR11 tem um dos maiores dividend yields entre FIIs de papel

URPR11 tem um dos maiores dividend yields entre FIIs de papel

O fundo imobiliário Urca Prime Renda (URPR11) divulgou o seu relatório gerencial do mês de junho, anunciando seu resultado e dividendo mensal, assim como as atualizações de seu portfólio.

O fundo imobiliário URPR11 tem um dos maiores dividend yields entre os FIIs de papel, com 19,47%, segundos informações do Status Invest, ficando atrás somente do PEMA11, com 37,58%.

Segundo o relatório mensal divulgado pelo FII URPR11, o DY anualizado é de 24,60%, após um dividend yield em junho de 1,85%. O último rendimento do distribuído pelo FII foi de R$ 1,85 por cota nesse período, que acabou sendo menor que no mês anterior, quando se registrou R$ 2,01 por cota.

A data do pagamento dos dividendos do URPR11 foi no último dia 14 de julho e corresponde a 100% dos resultados obtidos pelo fundo no mês de junho, que foi de cerca de R$ 10,23 milhões.

A receita do fundo URPR11 foi de R$ 11,64 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 669 mil. A reserva de caixa do FII no mês é de R$ 736 mil, a fim de “refletir e provisionar pagamentos de despesas não recorrentes do fundo”.

O patrimônio líquido do Urca Prime Renda é de R$ 550,7 milhões, apresentando um avanço de 1,02% em relação ao mês de maio. Desde janeiro de 2022, quando se registrou um PL de R$ 349,48 milhões, esse crescimento é de 57,6%.

Portfólio do URPR11

O URPR11 é um fundo imobiliário cujo objetivo principal é a compra de CRIs pulverizados de empreendimentos imobiliários residenciais, o que inclui loteamentos, prédios e casas, além da aquisição de recebíveis imobiliários residenciais.

O gestor do URPR11 diz que as operações do portfólio do fundo tiveram volatilidade na arrecadação nas margens do modelo de risco do FII. Além disso, as operações de loteamento com ticket médio menores são as que mostram a maior variação nas arrecadações, havendo alternância entre variações positivas e negativas entre os meses.

A gestão do Urca Prime Renda afirma que os empreendimentos de casas e prédios apresentaram uma arrecadação superior a 90% das parcelas totais emitidas. Enquanto isso, os de multipropriedade tiveram uma variação irrelevante na inadimplência.

As operações de desenvolvimento, segundo o gestor do URPR11, tiveram uma “ótima performance de obra e geração de receita”.

O desembolso do URPR11 por ativo está 50,3% em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), enquanto 29,6% está em caixa. Por segmento, 50% desse valor está em loteamento, e 35% em multipropriedade. Por estado, a maior parte está em São Paulo, com 30% do total, seguido por Goiás, que representa 20%.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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