XPPR11 divulga resultados e atualiza portfólio do mês de maio
O Fundo de Investimento Imobiliário XP Properties (XPPR11), administrado pelo Vórtx DTVM Ltda., divulgou nesta terça-feira (8) o seu relatório gerencial do mês de maio, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais.
O objetivo do XP Properties é alcançar ganhos através da aquisição e exploração comercial de empreendimentos. Nesse caso, eles seriam principalmente no segmento de lajes corporativas, educação e também de hospitais. A taxa de administração é entre 0,95% e 0,75% ao ano.
A taxa de performance do fundo é de 20% do que exceder o benchmark, que por sua vez, é o IPCA + 6,0% ao ano. O principal evento do ano que foi relevante ao resultado do fundo foi o pagamento vindo da Cielo da primeira parcela da multa de rescisão. Assim, ocorreu um crescimento gradual nas consultas de espaços vagos do portfólio e de visitas a imóveis.
Esse último fato aconteceu com o avanço da vacinação no Brasil e por uma política de isolamento social mais flexível, mesmo com o impacto da pandemia no segmento de escritório. Além disso, a gestora do XPPR11, que é a XP Vista Asset Management Ltda, está junto com a CBRE prospectando locatários. Com isso, se busca diminuir a vacância do fundo.
Portfólio do XP Properties
Por classe de ativo, o fundo possui 95% dos ativos do portfólio em imóveis, enquanto a renda fixa e outras aplicações de caixa é de 4%. Além disso, as cotas de FIIs é de 1% da carteira. Importante lembrar que 100% dos contratos são do tipo típicos, considerando a receita imobiliária.
A correção dos contratos do XPPR11 é 84% através do índice inflacionário IGP-M e 16% no indexador IPCA. Do total da receita imobiliária, 39% é com o locatário FL Plaza. Os outros locatários representam o percentual:
- Outros – 20%;
- Cielo – 11%;
- Merck – 9%;
- Elopar – 9%;
- B3 – 6%;
- HP – 6%.
No setor de atuação dos locatários, a distribuição da receita imobiliária se dá por:
- FL Plaza – 36%;
- Serviços financeiros – 29%;
- Industrial – 11%;
- Outros – 10%;
- Produção Cinematográfica – 8%;
- Tecnologia – 6%.
Resultados e rendimentos do XPPR11
Em maio de 2021, anunciou-se a distribuição de R$ 0,48 por cota para os cotistas do fundo até o dia 31 de maio 2021. Esse valor equivale a um dividend yield anualizado de 9,0% em relação à cota de mercado no final do mês, que foi de R$ 64,00. Além disso, é um dividend yield anualizado de 7,0%, levando em conta o valor da 2ª emissão, cujo valor é de R$ 81,77.
O volume de negociação no mercado secundário com a cota do XP Properties é de R$ 44,4 milhões, que representa uma média diária de R$ 2,1 milhões. Isso equivale a um aumento de 17% em relação à média diária alcançada no mês anterior, em contraponto a sequência de quedas dos últimos meses.
A receita do XPPR11 no mês foi de quase R$ 4,68 milhões, enquanto as despesas foram de cerca de R$ 679 mil. O resultado do fundo então atingiu os quase R$ 4 milhões e o rendimento distribuído foi de R$ 3,5 milhões. O valor de mercado do fundo é de R$ 468,23 milhões e o número de cotas é de 7.316.171.