NCHB11 divulga performance e informa os resultados de emissão de cotas

NCHB11 divulga performance e informa os resultados de emissão de cotas

A NHC Capital, gestora do FII NHC Brasil Recebíveis Imobiliários (NCHB11), comunicou nesta segunda-feira (12) aos seus investidores por meio de Relatório Gerencial, sobre os resultados dos mês de março. Além disso, os cotistas foram informados sobre a alocação de recursos referente à sua 3ª emissão de cotas.

No mês passado, o NCHB11 finalizou sua emissão de cotas, com o valor total subscrito e integralizado de R$ 80 milhões. 

Por meio desta nova emissão, a gestora informou que “o fundo atingiu um Patrimônio Líquido de R$134.161 milhões com mais de 6 mil cotistas”.

A gestora informou que a estratégia do NCHB11 é justamente potencializar o crescimento do patrimônio para, assim, aumentar a diversificação da carteira, calcular riscos e buscar novas oportunidades de operações com o melhor risco/retorno possível. 

Resultados do mês de março

Prova disso são os resultados referentes ao mês de março. O fundo distribuiu rendimentos no valor de R$ 0,93 por cota.

Nos últimos 12 meses, a NHC Capital afirmou que foram distribuídos R$ 10,35 por cota, o “correspondente a um dividend yield de 12,02% no período”.  Observe com maiores detalhes na tabela abaixo: 

NCHB11

Aos cotistas que participaram da 3ª emissão emissão de cotas, “foi distribuído R$ 0,10 e R$ 0,06 por cota, respectivamente referentes aos direitos de preferência, e sobras mais montante adicional”, comunicou a gestão do NCHB11. 

No mercado secundário, o valor da cota fechou o mês com R$ 93,04, o que significou uma “valorização de 0,33% em relação ao mês anterior”. 

Sobre as novas aquisições do NCHB11

Com maior caixa após a emissão de cotas, o fundo adquiriu o CRI Manhattan, que possui como lastro recebíveis dois empreendimentos a uma taxa de IPCA + 12% a.a.. 

Além disso, o NCHB11 adquiriu outro ativo, o CRI Porto Marina, no valor de R$ 10,6 milhões. A taxa em questão é IPCA + 9% a.a.. 

De acordo com a gestora, o fundo finalizou o mês de março com “47,75% do seu patrimônio líquido alocado em CRIs, distribuído em onze operações, em um montante total de R$ 64 milhões”. 

Dos CRIs que formam o portfólio do NCHB11, 32% estão indexados ao IGP-M e 68% em IPCA,  “acrescida de um cupom de juros de 9,96% a.a.”, informou a NHC Capital. 

Observe abaixo os CRIs que compõem a carteira do fundo:

NCHB11

Essa configuração reflete a estratégia da gestão de mudança no peso dos indexadores de inflação. “Em comparação ao mês anterior, a concentração em IPCA passou de 45% para 68% da carteira”, acentuou a gestora. 

Na verdade, a estratégia do fundo é justamente aumentar a participação do IPCA, “tendo em vista a pressão que o aumento expressivo do IGP-M pode causar no lastro de determinados tipos de estruturas de operação”. 

Para resumir as informações acima, a gestora demonstrou a alocação dos ativos por indexador e por tipo de operação:

NCHB11

Operações do mês de abril

Já no mês de abril, na primeira semana de abril o fundo investiu R$ 13,6 milhões no CRI Cânions, uma operação com taxa de IPCA + 9% a.a. “Com essa aquisição, 30% do valor captado na 3ª emissão já foi alocado”, afirmou a gestora. 

Para este mês, o NCHB11 pretende adquirir: 

Desta forma, o NCHB11 concluirá o investimento de “65% do valor captado na 3ª emissão, ficando próximos ao índice de 80% do patrimônio investido”, informou a gestora.

Conheça o NCHB11

O FII NHC Brasil Recebíveis Imobiliários é um fundo imobiliário do tipo papel, com objetivo principal de investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), além de outros ativos de renda fixa e cotas de FIIs.

O fundo possui patrimônio líquido de R$134 milhões e tem aproximadamente 1.441.970 de cotas emitidas.

Para quem deseja investir no NCHB11, o preço atual da sua cota é de R$101,99 (atualização 12/04), sendo sua taxa de administração de 0,20%a.a. sobre patrimônio líquido ou sobre valor de mercado se o fundo fizer parte de índice de mercado (IFIX).

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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