SNME11 registra dividend yield anual de13,24% com giros de CRIs na carteira

O resultado do mês do SNME11 foi originado majoritariamente pela carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

SNME11 registra dividend yield anual de13,24% com giros de CRIs na carteira
SNME11. Foto: iStock

O SNME11 registrou um resultado líquido de R$ 840 mil em setembro, correspondendo um resultado distribuível de R$0,11 por cota, e distribuição de R$0,10 por cota, segundo relatório mais recente.

O resultado do mês foi originado majoritariamente pela carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), com crescimento das receitas originadas por rendimentos de Fundos Imobiliários investidos de aproximadamente R$ 190 mil para R$ 192 mil. à medida que a equipe de gestão segue fazendo a transição gradual para a alocação alvo entre as classes de ativos da carteira.

O resultado do ganho de capital foi impactado positivamente pelas vendas de SNEL11 e giro de alguns dos CRIs da carteira, com o objetivo de destravar a correção monetária “acruada” destes títulos, resultando em aproximadamente R$ 152 mil líquidos no mês

Além disso, em setembro, a estratégia de ações contribuiu positivamente para o resultado com R$ 42 mil, superior aos R$35 mil que foi sinalizado pela gestão na carta do mês de agosto, fruto majoritariamente da estratégia de lançamento de covered calls.

Últimos dividendos do SNME11

O fundo imobiliário SNME11 anunciou a distribuição de dividendos referentes aos resultados de setembro, no valor de R$ 0,10 por cota. É o mesmo patamar pago nos últimos meses pelo FII da Suno Asset que atua no segmento multiestratégia.

Esse valor representa um dividend yield mensal de 1,04% em relação ao fechamento da cota em 30 de setembro, a R$ 9,60.

Como FII multiestratégia, também chamado de “hedge fund”, o SNME11 tem mandato para adquirir qualquer tipo de ativos imobiliários: CRIs, Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), cotas de outros FIIs, ações de empresas do setor e imóveis, prontos para locação ou em fase de incorporação e desenvolvimento.

Carteira e Liquidez

Em setembro, o fundo finalizou o mês com 66,59% do PL em CRIs e 27,00% em cotas de FIIs. Ao longo do mês, em relação à carteira investida em cotas de Fundos de Investimento Imobiliário, os principais detratores de retorno patrimonial foram TGAR11, VRTM11 e RBRP11, em linha com a retração do IFIX no mês.

A alocação em CRI seguiu contribuindo positivamente com a performance ao longo do período, atribuindo para o resultado do mês aproximadamente 1,07% em juros e correção monetária recebidos sobre o patrimônio investido nesta classe de ativos. Considerando o giro de CRIs no mês, o retorno total foi de 1,37%.

No mercado secundário, a cota do SNME11 em setembro teve variação negativa de -0,51%, configurando um retorno total de 0,52% considerando a distribuição de R$0,10 no mês (referente ao mês de agosto), e volume diário médio de negociação de R$39 mil. O fundo encerrou o mês com preço de fechamento de R$9,60 por cota, frente a um valor patrimonial por cota de R$9,63.

Fora isso, no mês de setembro, foi observada uma desvalorização no IFIX de 2,58%, enquanto o SNME11 teve retorno patrimonial total de 0,42% no período. O retorno do IPCA + Yield IMA-B do período apurad foi de 0,96%. O fundo encerrou o mês com Alpha de 0,77% sobre o IPCA + Yield IMA-B desde o seu início em setembro de 2023, equivalente a 429% do IFIX. 

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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