CPTS11 divulga novos dividendos para janeiro; saiba o valor
O fundo imobiliário CPTS11 anunciou um novo pagamento de dividendos para seus investidores, no valor de R$ 0,075 por cota.
Essa quantia é idêntica à paga no pagamento anterior, sem alterações no valor. A distribuição dos dividendos do CPTS11 será realizada no dia 20 de janeiro de 2025, e a data de corte para identificar os cotistas aptos a receber os dividendos é hoje, 13 de janeiro.
Embora os resultados do fundo referentes a dezembro ainda não tenham sido divulgados, os dividendos pagos aos cotistas de janeiro se baseiam nesses resultados. Vale destacar que os proventos são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, conforme a legislação vigente.
Ao longo do último ano, os investidores receberam um total de R$ 0,906 por cota em dividendos. No fechamento do mercado de hoje (13), o preço da cota do fundo imobiliário CPTS11 estava em R$ 6,57, o que representa um Dividend Yield (DY) anual de 13,79%.
Com base nesse valor, os dividendos atuais proporcionam um retorno mensal de aproximadamente 1,141% sobre o valor da cota.
Resultado e carteira do CPTS11
Em novembro, o FII CPTS11 registrou um lucro de R$ 24,009 milhões, o que equivale a R$ 0,076 por cota. As receitas do fundo naquele mês totalizaram R$ 27,913 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 3,904 milhões. A distribuição de dividendos feita no mês seguinte, dezembro, foi de R$ 23,837 milhões.
A rentabilidade da distribuição de dividendos de novembro foi de 161,86% do CDI, já descontados os 15% de imposto de renda, com base no valor da cota de mercado.
Ao final de novembro, o fundo possuía uma carteira composta por 41 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), os quais respondiam por 60,3% do total de ativos.
Vale destacar que a maior parte (94,8%) dos CRIs é atrelada ao IPCA, com uma taxa de marcação de IPCA + 8,86%. Apenas 5,2% da carteira de CRIs tem sua rentabilidade vinculada ao CDI, com uma marcação de CDI + 2,95%.
Além disso, a carteira do CPTS11 incluía 91 fundos imobiliários (FIIs), que representavam 36,1% do patrimônio líquido do fundo. A maior parte dessa alocação, 90,7%, estava em fundos de tijolo, enquanto os fundos de papel correspondiam a 9,3% do total investido nessa classe de ativos.